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domingo, 25 de dezembro de 2011

o amor é um jogo de azar...

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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

3º ANOS PRESTEM ATENÇÃO...

Começam as primeiras eleições no Egito

Cairo, 28 nov (EFE).- Os colégios eleitorais no Egito abriram nesta segunda-feira às 8h locais (4h de Brasília) nas históricas eleições legislativas, realizadas pela primeira vez em mais de 30 anos, à revelia do ex-líder Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro.
Segundo a Agência Efe constatou, longas filas se formavam nas entradas dos colégios eleitorais do Cairo, em contraste com a baixa participação de eleitores nos pleitos das últimas décadas.
Mais de 17 milhões de pessoas estão habilitadas para votar em nove províncias do Egito, entre elas Cairo e Alexandria, na primeira das três fases em que está dividido o processo eleitoral, que se prolongará até março.
Centenas de pessoas aguardam sua vez de votar no Cairo, num ambiente pacífico, em meio a uma grande mobilização das forças de segurança, além de unidades militares.
Os juízes encarregados de supervisionar o pleito chegaram aos colégios e às sedes dos comitês eleitorais uma hora antes da abertura das urnas e receberam a documentação necessária e as cédulas de votação, informa a agência de notícias oficial "Mena".
Ao todo, 9,5 mil juízes se ocuparão de garantir a supervisão judicial das eleições em todo o país.
A Efe constatou que a legenda favorita para vencer o pleito, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ) - braço político do grupo islâmico Irmandade Muçulmana -, distribui panfletos de propaganda eleitoral em frente a vários colégios no centro do Cairo e até instalou postos de informação com folhetos do partido.
Em um colégio da rua Nubar, muito perto do Ministério do Interior - onde na semana passada houve confrontos entre policiais e manifestantes -, os eleitores reconheciam sua preferência política pela Irmandade Muçulmana.
Para muitos, como Tayyip Ahmed, de 63 anos, esta era a primeira vez que comparecia às urnas. "Hoje os egípcios precisam ir votar. Se o povo não participar das eleições, não haverá organização nem teremos governantes", disse à Efe.
Funcionário de uma escola, Ahmed confirmou que votará no PLJ. "O povo confia na Irmandade Muçulmana e quer ser governado por alguém que diga a verdade". EFE 
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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

sábado, 26 de novembro de 2011

Artigos de "Crase”

Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa.
A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra. a preposição + a artigo feminino= À

Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:

• Aonde (preposição a + advérbio onde)

• Ao (preposição a + artigo o)

Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:

• da ( preposição de + artigo a)

na (preposição em + artigo a)

Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.

Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou 
ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais).
 Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.

Como saber se devo empregar a crase? 

Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado
Logo, o uso da crase está correto.

Outro exemplo: Assisti à peça ( quem asiste, assiste a alguma coisa ou a alguém )
que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.
É importante lembrar dos casos em que a crase é 

empregada, obrigatoriamente: 

nas expressões que indicam horas 
nas locuções à medida que, às vezes, à noite
dentre outras, e ainda na expressão “à moda”. Veja:

Exemplos: 

Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.

Importante: 

A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).

Artigos de "Crase”

        Você já teve dúvidas se colocava ou não a crase nos pronomes demonstrativos? 

O problema é que esta crase não é do pronome, mas 

sim a representação da junção da preposição que o 

antecede e seu  “a” inicial! 

Assim, existirá o acento grave( CRASE) quando o que foi dito anteriormente exigir a preposição “a”. Veja: 

Refiro-me a alguém. 
Refiro-me a aquela mulher. 

Refiro-me àquela mulher.  (QUE EU JÁ HAVIA ME REFERIDO ANTERIORMENTE, NESTE CASO, EXISTE CRASE

Refiro-me àquela mulher que entrou agora ou Refiro-me à que entrou agora

Ficará ainda mais claro se você substituir o pronome por outro que não comece com “a”: 

Não me refiro àquilo que aconteceu ontem. Refiro-me a isso que aconteceu agora. 

Não se assuste em colocar a crase antes de “aquele”, por se tratar de um termo masculino, pois o que é levado em consideração é o “a” do início. 

Este caderno é igual àquele que vimos ontem. ( É IGUAL a+ AQUELE= CRASE+ ÀQUELE)


Agora veja com mais exatidão: Você receberá o seu bônus quando este sucederàquele 

(SUBTENDE-SE-SE A+ A= RESULTADO = crase) dos minutos gratuitos. 

Você receberá o seu bônus quando ele suceder a este ( A+ E = NÃO ACONTECE A CRASE)
plano de minutos gratuitos. 

A crase também pode ocorrer com os pronomes relativos a qual, as quais: 

As celebrações às quais assisti eram muito mais breves. ( QUEM ASSISTE, ASSISTE A ALGUMA COISA OU A ALGUÉM = A DO VERBO ASSISTIR + AS ARTIGO FEMININO= CRASE)

Ainda pode ocorrer com “à que”, a fim de se evitar repetições desnecessárias: 

Comprou uma capa igual à (capa) que tinha estragado na última chuva. ( CAPA= FEMININO+ CAPA FEMININO= CRASE)
·         QUANDO NÃO USAR A CRASE
Em meio a tantas exceções, às vezes é mais simples você memorizar quando a crase não é utilizada do que quando é!

Então, vejamos os casos:

1. Antes de substantivos masculinos:

a) Ele veio a pé.

b) Não vendemos a prazo.

c) Vamos conhecer a fazenda a cavalo.

d) Você deve se vestir a caráter.

2. Antes de verbo no infinitivo:

a) Começou a sorrir quando dei a notícia!

b) Ficou a pensar nela o dia todo!

c) Estava a celebrar sua vitória!

3. Diante de nomes de cidades:

a) Chegou a Belo Horizonte em segurança.

b) Quem tem boca, vai a Roma.

c) Foi a Vitória conhecer o mar.

Detalhe importante: Quando especificar a cidade, coloque a crase: Irei à Veneza dos apaixonados. Refiro-me à Inglaterra do século XVIII.

4. Em substantivos que se repetem: gota a gota, 
cara a cara, dia a dia, frente a frente, ponta a ponta.


5.Diante de pronomes (pessoais, demonstrativos, 
de tratamento, indefinidos e relativos):

a) Solicitei a ela que tivesse calma, pois tudo daria certo!

b) Você vai sair a esta hora?

c) Comunicarei a Vossa Alteza a sua decisão!

d) Dê comida a qualquer um que tenha fome!

e) Agradeço a Deus, a quem pertence tudo que sou e tenho!

6. Antes do artigo indefinido “uma”: Ele foi a uma comunhão.

7. Diante de substantivos no plural:

a) O prêmio foi concedido a alunos vencedores.

b) Não gosto de ficar próximo a pessoas que conversam demais!

c) Gosto de ir a praças para ler!

8. Antes de números cardinais: Vou embora daqui a quinze minutos.

9. Antes de nomes de mulheres consideradas célebres:

a) Refiro-me a Brigitte Bardot e sua má postura!
b) Este livro faz referência a Joana D’Arc.

10. Diante da palavra “casa” quando esta não estiver especificada: Foi a casa. Voltou a casa.

Detalhe importante: Se a palavra “casa” vier determinada por adjunto adnominal,ou seja, caso esteja especificada, aceita-se a crase: Fui à casa de meus avós ou Voltei à casa de meus pais.
11. Diante da palavra “terra” quando significar “terra firmee não estiver especificada: Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra.

Porém, quando possuir o sentido de planeta, ocorrerá a crase. 
Ex.: Os astronautas voltaram à Terra.( explicação : quem volta, volta A algum lugar + palavra feminina)
No caso de a palavra terra estiver especificada, a crase estará confirmada. Ex.: Voltamos à terra de meus avós.


Observação importante
:

O uso da crase é facultativo:( usa-se se quiser) antes de possessivo (Leve o presente à/a sua amiga); antes de nomes de mulheres que não sejam célebres (Foi à/a Ana falar de seu amor) e com “até”: Foi até à/a escola mais próxima fazer sua matrícula.

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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Veja 80 aulas sobre temas que podem cair no vestibular da Fuvest

Série de vídeo-aulas tirou dúvidas sobre as disciplinas do ensino médio.
Primeira fase da Fuvest será aplicada neste domingo.
Veja dez aulas de português sobre temas que podem cair na Fuvest
Do G1, em São Paulo



Primeira fase do vestibular da USP será no dia 27.
Mais de 146 mil candidatos estão inscritos.

Do G1, em São Paulo





CONSULTE A LITERATURA PROPOSTA AQUI:



 A primeira fase do vestibular da Fuvest será realizada no dia 27, a partir das 13h, para mais de 146 mil candidatos inscritos. A prova conterá 90 questões de múltipla escolha sobre o conjunto das disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio: português, história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês.

 Para reforçar na revisão do conteúdo, o G1 selecionou vídeo-aulas sobre temas que podem cair na prova. Deste sábado (19) até a próxima sexta-feira (25), você pode conferir dez dicas de cada disciplina. Confira aulas para as questões de português: VEJA DEZ AULAS DE PORTUGUÊS SOBRE TEMAS QUE PODEM CAIR NA FUVEST
LITERATURA - NATURALISMO

 O Naturalismo vigorou no Brasil entre 1881 e 1922. Essa escola sofreu influência marcante das chamadas doutrinas materialistas e científicas, que vigoraram na Europa durante o século XVIII.

 Esta escola literária sofre uma influência direta das doutrinas materialistas e científicas que foram observadas na Europa durante o século 18. São elas: positivismo, determinismo e o darwinismo. As três doutrinas têm em comum o fato de ver o mundo de maneira científica, segundo  Rafaela Motta, professor de português do cursinho pH.

LITERATURA - BARROCO

 Francesco Jordani, professor de literatura do Centro Educacional da Lagoa (CEL), dá uma aula sobre o barroco no Brasil. O barroco contestava as concepções renascentistas de arte que evocavam o belo e a perfeição.

 O estilo chega ao Brasil em 1601 para mostrar a vida como ela é, mundana, mais simples, e não idealizada como no Renascimento.


LITERATURA - MACHADO DE ASSIS

 “Dom Casmurro”, obra de Machado de Assis que pertence ao Realismo, enfoca a história de seu protagonista, Bento Santiago. Uma das marcas do livro é o aprofundamento psicológico de seus personagens.

 No vídeo ao lado, o professor de literatura do Anglo Fernando Marcílio faz o resumo da obra.

LITERATURA - ROMANTISMO

 Apesar de serem livros do período romântico, “Memórias de um sargento de milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, e “Iracema”, de José de Alencar, apresentam diferenças entre os protagonistas e o cenário.

 O professor de literatura do curso e colégio Poliedro, de São Paulo, Chrystian Rocha Monteiro, explica que em "Iracema", a natureza é descrita de forma formidável, enquanto que, no romance “Memórias de um sargento de milícias”, há caracterização de ruas verdadeiras. "Manuel Antônio de Almeida dá um tom realista ao livro".

LITERATURA - OS LIVROS DA FUVEST

 Os livros de leitura obrigatória na Fuvest são

"Auto da barca do inferno", de Gil Vicente (http://professorasimonecalixto.blogspot.com/2011/06/3-mab-2mb-auto-da-barca-do-inferno-gil.html)




"Memórias de um sargento de milícias", de Manuel Antônio de Almeida; 

"Iracema", de José de Alencar; 

"Dom Casmurro", de Machado de Assis; 

"O cortiço ", de Aluísio Azevedo; "

A cidade e as serras", de Eça de Queirós;

 "Vidas secas", de Graciliano Ramos; "




Capitães da areia", de Jorge Amado; "
http://professorasimonecalixto.blogspot.com/2011/06/3-mab-2-vinicius-de-moraes-antologia.html


Antologia poética (com base na 2ª edição aumentada)", de–
 Vinícius de Moraes.




"São assuntos bem peculiares nas nossas provas de português e 

interpretação de textos", diz. Para um texto ser classificado como 

narrativo, ensina o professor, precisa de um acontecimento. "É 

necessário haver um episódio, uma mudança de fatos na sequência 

temporal entre as ações dos personagens que atuam naquela 

determinada história".
  
GRAMÁTICA - TEMPOS VERBAIS

 O uso dos tempos verbais, que podem ter um efeito literal ou não literal, é um tópico gramatical

muito cobrado nos vestibulares porque envolve o valor semântico de um instrumento gramatical,

segundo o professor de português do curso Anglo, em São Paulo, Eduardo Antônio Lopes.

Tempo verbal, segundo ele, “é uma relação que se estabelece entre o evento que está sendo

comunicado e um marcador, um referencial, que é um momento de fala. Se tem um evento que é

concomitante ao momento da fala, tem-se, então, o tempo presente. Se é anterior ao momento da

fala, é passado. Se o evento é posterior, futuro.”


GRAMÁTICA - REGÊNCIA

O professor de português, Vicente Delorme, do curso PH, explica que a regência se divide em

nominal e verbal. “Ela [regência] provoca alguns problemas a mais quando o assunto é regência

verbal”, diz. Delorme diz que é muito importante diferenciar regência de transitividade. Ele usa

alguns exemplos: quando se fala “eu gosto de cinema”, o verbo gostar é transitivo indireto e “de

cinema” é objeto indireto.

Compara essa frase com aquela em que eu possa falar que eu me refiro a cinema. Quem se refere, se refere a alguma coisa. Nesse caso, eu também tenho um verbo transitivo indireto, mas enquanto o verbo gostar se utiliza da preposição 'de', o verbo referir-se se utiliza da preposição 'a'. E esse é o assunto regência”, diz

GRAMÁTICA - SINTAXE E SEMÂNTICA

 A sintaxe é a parte da gramática que se preocupa com a relação entre as palavras. A semântica

forma o sentido, explica a professora do cursinho Oficina do Estudante Lilica Negrão.

 Veja os exemplos: 1) Ela, a noite, chegou. Equivale a anoiteceu, a palavra "noite" se relaciona com

a palavra “ela", explicando quem é "ela", como se houvesse o “ou seja.”

 2) Ela, à noite, chegou. Por causa da crase, a expressão "à noite", se relaciona com "chegou." Traz

informação de acréscimo, representa o período em que ela chegou.

GRAMÁTICA - CRASE

 A prova da primeira fase da Fuvest será realizada neste domingo (27), e o G1 publicou desde o

último sábado uma série de vídeo com aulas preparadas por professores de cursinhos sobre temas

que podem cair na prova. São 80 aulas, dez de cada disciplina exigida pela Fuvest: português,

história, geografia, matemática, física, biologia e inglês. Clique nos links: 10 AULAS DE

PORTUGUÊS

 Confira vídeos sobre literatura, os livros exigidos pela Fuvest no vestibular, tempos verbais, sintaxe,

crase e outros elementos da gramática.


10 DEZ AULAS DE HISTÓRIA

 Professores explicam temas como Grécia Antiga, Revolução Francesa, Primeira e Segunda Guerra,

Guerra Fria e a História do Brasil.

10 AULAS DE GEOGRAFIA

 Aquecimento global, movimentos tectônicos, cartografia, solo e globalização são alguns temas

abordados nas aulas dos professores.

10 AULAS DE MATEMÁTICA

 Assista aulas sobre probabilidade, porcentagem, equações, logarítmo, geometria plana, geometria

analícia e trigonometria.

10 AULAS DE FÍSICA

 Entenda as leis de Newton, veja exercícios de cinemática e reforce o estudo sobre eletricidade, ótica,

ondas sonoras e força centrípeta.

10 AULAS DE QUÍMICA

 Geométrica molecular, tabela periódica, reações químicas, estequiometria, ciclo do carbono e

radioatividade são alguns dos temas abordados.

10 AULAS DE BIOLOGIA

 Assista a aulas sobre a Teoria da Evolução de Charles Darwin, as leis de Mendel, botânica, citologia

e genética.

10 AULAS DE INGLÊS

 Saiba mais sobre as palavras com duplo significado, os falsos cognatos e as regras gramaticais dos

tempos verbais



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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

o uso dos porquês

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinidoque, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Prudente como a serpente

O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu carona

para chegar do outro lado da margem.

Desconfiado, o sapo respondeu: “Ora, escorpião; só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, e vai

me picar, soltar o seu veneno e eu vou morrer”.

Mesmo assim, o escorpião insistiu, com argumento lógico de que, se picasse o sapo, ambos

morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo cedeu, o acomodou em suas costas

e começou a atravessar o rio.

Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão no sapo e saltou ileso à margem.

Atingido pelo veneno e começando a afundar, o sapo 

desesperado quis saber o motivo de tamanha crueldade, e o 

escorpião respondeu friamente: “Porque essa é a minha 

natureza”!


A história acima é bem conhecida, mas infelizmente, muitos têm agido como o ingênuo sapo. Alerto

sobre a natureza de pessoas que eu chamo de “escorpião humano”.

Jesus nos aconselha: Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, seja prudente como serpentes e simples como as pombas (Mateus 10.16).

Prudência significa a qualidade de quem reflete e reage com moderação, equilíbrio, cuidado e

cautela, por isso o Senhor Jesus usou a serpente como um exemplo positivo para nós: a capacidade

de identificar inimigos. Ela está sempre atenta e quando precisa, age com muita frieza para se

defender. Essa frieza é o que eu chamo de agir com a razão e não com a emoção , seria uma 

espécie de “malícia positiva”. 

Se no lugar do sapo a história falasse de uma serpente, pela sua prudência, ela não teria sido enganada pelo escorpião.

O Livro de Josué, capítulo 9, fala sobre o grande e experiente líder, Josué, sendo enganado pela

astúcia dos inimigos. Um povo que se fez de vítima somente com intuito de enganá-lo para se

infiltrar no meio do povo de Deus. Eles estavam totalmente dominados pela falsidade, mentira e

cheios de más intenções. Josué, com toda sua experiência, agiu com o coração e deixou-se enganar 

por esse povo inimigo. Ao invés de pedir a direção de Deus, agiu impulsionado por um sentimento

de piedade, mesmo sendo um grande líder, não teve a prudência da serpente.

Caro leitor; neste artigo não vou falar sobre resolver problemas, mas sim, orientá-lo a evitar que

alguns problemas aconteçam, pois muitos estão pagando um preço alto hoje por ter acreditado em

“verdadeiros escorpiões”.

Infelizmente, vivemos dias maus onde o amor de muitos tem se esfriado. 

Não é porque uma pessoa fala de Deus, frequenta uma igreja ou prega o Evangelho que ela é digna

de confiança. É preciso haver cuidado. Já diz o ditado que de “boas intenções o inferno está cheio”.

É uma pena que muitos só tenham o entendimento aberto depois de muitas decepções.

Até para ajudar alguém, devemos pedir a orientação de Deus, caso contrário, podemos nos

prejudicar. Muitas pessoas sabem como mentir, manipular, fazer-se de vítima porque isso faz 

parte da natureza delas e essa natureza só pode ser mudada através de um verdadeiro 

encontro com Deus e com muito esforço. 

Minha intenção não é dizer que não devemos amar ou ajudar ao próximo, mas ensinar que devemos

fazer tudo com prudência e direção de Deus.

Conheço muita gente que está pagando preço alto hoje, por ter acreditado em pessoas que não eram

dignas de confiança. Alguns foram imprudentes, emprestaram o nome, folha de cheque, foram

fiadores, acreditaram e entregaram-se afetivamente ou amorosamente à outras e frustraram-se. Até

no chamado “meio evangélico” é preciso haver muita atenção. Analise bem. Se aquilo que está

sendo ensinado não estiver na Bíblia, é tudo invenção e mentira. Há pessoas que hoje são 

prudentes como a serpente, e que infelizmente, aprenderam somente depois de sentir a dor da 

“picada” do escorpião. 

É claro que há pessoas bem intencionadas e dignas de confiança, mas sem dúvida são a minoria. A

boa notícia é que Jesus nunca vai te decepcionar.

Se você tem um “Judas” em sua vida, faça como Jesus: não guarde mágoa, nem perca tempo, ele vai acabar se enforcando sozinho. 

Às vezes, na vida, é preciso colocar em prática aquele ditado popular: “Faça-se de morto para faturar

o defunto”. Sem dúvida este é um assunto que pode causar discordância e polêmica, mas se não

fosse tão sério, Deus não teria deixado um alerta tão eficaz como está em Jeremias 17.5: Maldito o 

homem que confia no homem e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! 

Arrebente em vitórias.


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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Principe Rã ou Henrique de Ferro fund I






Há muito, muito tempo, quando as fadas lançavam bons e maus feitiços,
vivia um rei num reino distante que tinha várias filhas, todas muito bonitas. 
A mais nova, então, era tão linda que até o próprio Sol sorria quando lhe 
acariciava o rosto com os seus raios.
Perto do palácio havia um bosque cheio de recantos frescos por
 onde a princesa gostava de passear nos dias quentes. Costumava caminhar 
por um carreiro até junto de uma nascente. Entretinha-se depois a
 brincar com uma bola de ouro, o seu brinquedo preferido.
 Gostava muitíssimo dessa linda bola.
Certo dia, atirou a bola com demasiada força e esta acabou por cair num buraco muito fundo que a água da nascente escavara no chão. A princesa ainda correu atrás dela, mas não conseguiu apanhá-la. Muito infeliz, começou a chorar. Chorou, chorou, sem parar.
- Porque choras assim, linda princesa? –
Perguntou alguém. – Choras tanto que até as pedras se
 comovem com a tua infelicidade.
A princesa olhou em redor, mas não viu senão um sapo a
 espreitar com a cabeça fora de água.
- Ah, és tu que estás a falar, Sapo? – 
Perguntou ela. – Estou a chorar porque a minha bola de ouro caiu nesse buraco.
- Limpa as lágrimas e não chores mais. –
 Respondeu o Sapo. – Posso ajudar-te.
 Mas o que me dás se te trouxer a bola de ouro?
- Dou-te tudo o que quiseres, meu querido Sapo – respondeu. – 
Os meus lindos vestidos, os meus colares de pérolas e também
 a coroa de ouro que trago na cabeça.
- E para que me servem os teus vestidos, os teus colares e a tua coroa?
 Em vez disso, casa comigo. O que desejo é ser teu amigo, brincar 
contigo, sentar-me à tua mesa, comer do teu prato de ouro, beber da 
tua taça e dormir na tua cama. Se me prometeres tudo isso, descerei
até ao fundo do buraco à procura da tua bola de ouro.
- Sim, sim! – Exclamou a princesa. – Prometo tudo isso, 
mas traz-me a minha bola de ouro!
«Posso prometer qualquer coisa… – pensava ela. –
 Afinal um sapo só pode viver junto de outros sapos, à beira da água.»
O Sapo nadou até ao fundo da nascente, agarrou na bola e 
voltou para a margem. Deu dois saltos e largou a bola aos pés da princesa.
A menina apanhou-a e correu para o palácio.
- Espera por mim! – Gritou o Sapo. – Leva-me contigo!
 Não consigo correr como tu.
Pobre Sapo! Estava a perder o seu tempo porque a princesa nem 
sequer olhou para trás. Nunca mais se lembrou dele… 
Muito triste, o Sapo voltou para a nascente.
No dia seguinte, quando todos se sentaram à mesa do palácio para jantar e a princesa saboreava as iguarias que tinha no seu prato de ouro, ouviu-se qualquer coisa a trepar com dificuldade as escadarias de mármore, fazendo um ruído estranho: ploque, ploque. Pouco depois, alguém bateu à porta da sala de jantar e uma voz gritou:
- Princesa, linda princesa, abre a porta!
A princesa correu a abrir. Assim que viu o Sapo, fechou rapidamente a porta e voltou a tremer de medo para a mesa. O rei percebeu a aflição da menina e perguntou-lhe:
- O que receias, minha filha? Por acaso está algum gigante atrás da porta, pronto para te levar com ele?
- Oh, não! – Respondeu a princesa. – Não é um gigante, é apenas um Sapo horroroso.
- Mas o que quer de ti esse Sapo?
Então a menina contou ao pai o que se passara no dia anterior.
O Sapo continuou a bater à porta, dizendo:
- Princesa, linda princesa, abre a porta! Não te lembras
 do que me prometeste ontem junto à nascente?
- Minha filha, se prometeste, deves cumprir a promessa – 
disse o rei. – Abre-lhe a porta.
A princesa obedeceu e o Sapo entrou na sala aos saltinhos, 
avançando até à cadeira da menina.
- Agora pega-me e põe-me ao teu lado.
A menina hesitou, mas o pai obrigou-a a fazer o que o Sapo pedia. 
Assim que se viu sentado na cadeira, o Sapo quis subir para cima da mesa. 
Depois quis que a menina lhe pusesse na frente o prato de ouro e
dividisse com ele o seu jantar.
Contrariada, a menina obedeceu. O Sapo repugnava-a e, por isso,
 não comeu quase nada.
- Não quero comer mais nada. Estou cheio de sono – disse o Sapo
 – Leva-me para o teu quarto e deita-me na tua cama.
A princesa começou a chorar. O Sapo causava-lhe repugnância e
nem queria imaginar que tinha de dormir na mesma cama que ele!
O rei ficou furioso com a atitude da filha:
- Não deves desprezar quem te ajudou quando precisavas! Obedece!
Vencendo a sua repugnância, a princesa pegou no Sapo com a ponta 
dos dedos e levou-o para o seu quarto. Largou-o num canto e deitou-se. 
Mas o Sapo aproximou-se da cama aos saltinhos e disse:
- Estou muito cansado, princesa. Quero dormir na tua cama.
 Obedece-me, senão conto ao teu pai.
Furiosa, a menina pegou nele e atirou-o com toda a força contra a parede, gritando:
- Já estás satisfeito, Sapo nojento?
Assim que o Sapo bateu na parede, transformou-se num lindo príncipe. 
Olhou para a princesa com gratidão e ela percebeu que aquele 

O príncipe contou-lhe que uma fada má o enfeitiçara e que só
 ficaria livre se a filha de um rei aceitasse casar com ele, 
mesmo sob a forma de um sapo.
Na manhã seguinte, o príncipe resolveu levar a noiva para o seu reino. 
Pouco depois, chegou ao palácio uma linda carruagem puxada por seis
 cavalos brancos, enfeitados com plumas de avestruz e arreios de ouro. 
De pé, na parte de trás da carruagem estava Henrique, o criado mais fiel do príncipe.
 Quando o seu amo fora transformado em sapo, o coração de Henrique inchara
 de dor e quase rebentara. Para que isso não acontecesse, tiveram que lhe pôr em 
volta do peito uns aros de ferro. Henrique estava agora muito feliz e ajudou o
 jovem casal a subir para a carruagem.
Passadas algumas horas de viagem, ouviu-se um estalo.
- O que aconteceu, Henrique? A carruagem partiu-se? – Perguntou o príncipe.
- Não, meu senhor – respondeu o criado. – O meu coração ficou tão cheio de 
alegria pelo vosso regresso que um dos aros de ferro acaba de estalar.
Mais adiante, ouviu-se outro estalo e depois outro. Eram os dois últimos aros de
 ferro em volta do coração de Henrique que acabavam de estalar. O rapaz 
estoirava de alegria por ver o seu amo livre do encantamento e muito
 feliz junto da sua noiva!
A viagem continuou e, quando chegaram ao palácio do príncipe, 
houve uma grande festa que durou uma semana.
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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A ODISSÉIA DE HOMERO 9ºs anos

Autor: Homero


1-Resumo do Livro:
 A Odisséia de Homero narra as aventuras de Ulisses durante 10 anos de ausência ao lar, compondo-se de quatro partes a narrativa.  
Na primeira parte aparece a Assembléia dos Deuses. Ulisses partira. Muitos eram os pretendentes da mão de sua esposa Penélope. Atena estimula Telêmaco para proteger sua mãe contra esse pretendentes. Entretanto os dias passavam e uma angústia, o desespero apodera-se de Telêmaco. Decide sair à procura de seu pai Ulisses, percorrendo Pilo e após a Lacedônia, porém sem êxito. Enquanto isso os pretendentes em sua casa lançam mão da emboscada.  
Na segunda parte, os deuses se reúnem, em assembléia, novamente. Após atender solicitação de Atena, Zeus dá o encargo a Hermes que ordene a Calipso permitir que Ulisses parta, após sete anos de retenção. Uma jangada é construída por Ulisses. Nela se encontrava navegando quando é colhido por uma tempestade. É atirado na Ilha dos  Feaces. Adormece. Quem o encontra e dele procura cuidar, acolhendo-o em seu palácio é Náusica, a filha do Rei Alcinoo. Ulisses dá prova de sua forte compleição atlética quando participa no jogo da projeção do disco que é promovido em honra de Náusica, saindo vitorioso da disputa. Sua volta à pátria estava prestes a concretizar-se.  
Na terceira parte é encontrado o relato de Ulisses sobre as suas aventuras. Sua partida de Tróia, o país dos Cicones dos Ciclopes, e os seus seis companheiros devorados. Também é relatado o episódio de Polifemo. Na Ilha de Eolo os ventos se encontram presos nos odres, que após abertos por seus companheiros, desencadea-se uma violenta tempestade. Circe transforma-os em porcos. Só depois de muita persuasão é que Ulisses consegue convencê-lo para quebrar o encanto. Seus companheiros voltam á forma humana. Ulisses é seguido pelas sereias. Após outras peripécias consegue  finalmente alcançar a Ilha de Calipso.  
Na quarta parte há o retorno de Ulisses à Ítaca. Disfarça-se de mendigo. É reconhecido pelo seu filho Telêmaco na casa de Eumeu. Chega ao palácio, é menosprezado e sofre os maiores escârnios e ultrajes dos que pretendiam a mão de Penélope. Não é reconhecido por sua esposa. Somente Euricléia sua ama, consegue reconhecê-lo por uma cicatriz, após banhar-lhe os pés. O grande banquete é preparado para disputar Penélope, porque  prometera contrair matrimônio com aquele que fosse capaz de conseguir entesar o arco de Ulisses e após arremessar a flecha e atravessar  doze machados. Tentaram, porém em vão, apesar da grande força que faziam. Só Ulisses o consegue. Causa pânico nos pretendentes quando abandona os andrajos, sendo reconhecido. Só após longa hesitação, Penélope finalmente se convence de que se trata realmente de Ulisses, o seu verdadeiro esposo. Ajudado por Telêmaco, Ulissses massacra os pretendentes. Suas almas são conduzidas por Hermes, nas profundezas dos infernos. 


2-  A odisseia pode-se dividir em 4 grandes partes, embora tenha sido escrita originalmente em 6 livros... É com a história de Telémaco que vive em ítaca com a mãe e que suporta mal a presença dos pretendentes da mãe, que querem tomar o lugar do Ulisses que havia partido para a guerra de Tróia há largos anos, que tudo começa. Atena, disfarçada, aconselha Telémaco a ir à procura do pai e então ele convoca a Assembleia e decide ir em busca do pai. Vai numa nau até Pilos, a casa do rei Nestor, que lhe conta certas peripéciasda Guerra de Tróia e da morte de Agamémnon. Depois, vai até Esparta com o filho de Nestor e, no palácio de Menelau e de Helena, ouve mais histórias da Guerra. Enquanto Telémaco procurava pelo pai, Hermes é enviado por Zeus a Ogígia para ordenar a Calipso que deixe Ulisses partir e, então, ele faz uma jangada e parte. Em alto mar, sofre uma tempestade e vai ter à Terra dos Feaces, onde se encontra com a princesa Nausícaa. Ela aconselha-o a ir ao palácio e diz-lhe o que deve fazer para obter ajuda e ser bem recebido. Ulisses, depois de ouvir as histórias do poeta, emociona-se, chora, e o rei Alcínoo pede para ele contar a sua história. Ulisses começa então por contar o dia em que deixaram Tróia para trás e que passaram por várias Terras... No caminho, passaram pela ilha dos ciclopes, onde ele feriu o filho de Poseidon para fugir da sua gruta. Atracaram também na ilha da feiticeira Circe, que transformava os homens em animais (porcos) e segue caminho até ao Hades, mundo dos mortos, para enterrogar Tirésias sobre o seu futuro. Lá no Hades fala com companheiros da Guerra e com a sua mãe, que morrera de saudades... Decide voltar à ilha de Circe e ela avisa-o das sereias, que enfeitiçam os homens, de Cila e de Caríbdis. Segue viagem, mais outra vez, e vai ter à ilha do Sol, onde os seus companheiros matam os animais e morrem todos no mar, excepto Ulisses que vai ter à ilha de Ogígia, onde permanece 7 anos até Calipso o deixar partir.
Professrora Simone

SOLDADINHO DE CHUMBO PARA TODAS AS QUE FIZERAM LEITURA E PROVA DESTE LIVRO







  
Vou contar para vocês, a história comovente de um soldadinho de chumbo. Forte, arrojado e valente.
Eles eram vinte ao todo.
Vinte lindos soldadinhos, feitos de chumbo, é verdade. Mas todos bem iguaizinhos.
Um, no entanto era cotó. Pois tinha uma perna só.



E dentro de uma caixinha, foram dados de presente, a um gracioso menino, que ficou muito contente.
Na hora de dormir, deixou-o de guarda.
Mas, só por uma noite somente.
 
E os brinquedos, mas que travessos, ei-los todos a pular. Vendo se só os sabidos, aproveitam para dançar!
E as horas passam ligeiro. Enquanto ele vão brincando, o relógio da parede, meia noite, está marcando.

 
 


Vejam só, é o feiticeiro! Saiu da caixa sem custo e o pobre do soldadinho, quase que morre de susto!



Mas, ai... o que fez o vento!
Escancarou a janela!
E o soldadinho de chumbo, cai da janela ligeiro, cumprindo-se finalmente a praga do feiticeiro.

Mas vejam no entanto, a sorte do soldadinho perneta, foi cair espetado, na ponta da baioneta. E começou a chover, veja que situação ficou o pobre soldado, só naquela posição.




Dois meninos o encontram e fazem um barquinho de papel para o pobre soldadinho navegar.




E o barquinho foi boiando... navegando... navegando, da sarjeta para o rio, o soldadinho levando.




Surgiu no entanto um perigo, desta ou daquela maneira, foi o barquinho cair, nas águas da cachoeira. E chega ao fundo do rio, o soldado valoroso.


E dele já se aproxima, um peixe grande e guloso.Mas assim que o engoliu, veja só o que sentiu!





O peixinho guloso, pouco gritou, sim senhor! Pois foi cair, bem depressa, nas redes de um pescador.



E a cozinheira mal viu, um tão bonito pescado e foi logo pensando em preparar um ensopado.Mas vejam, que coincidência! Lá vai a criada entrando, na mesma casa em que esteve, o soldadinho morando.


Mas assim, que ela cortou o peixe, veja só o que encontrou!
Isto é mesmo admirável, difícil de acreditar. Vejam só, de que maneira, ele conseguiu voltar.


E agora, mas que alegria, em meio a risos, folguedos, ele voltou novamente para a mesa dos brinquedos.Que grande felicidade ele deve estar sentindo, vendo a linda bailarina a contemplá-lo sorrindo.



Porém na caixa fechada, estremece o feiticeiro.
O que estará planejando, aquele bruxo matreiro!

E o menino satisfeito, brinca alegre, novamente com o soldadinho de chumbo.
Mas no entanto, de repente...!
Vejam só, mas que tristeza! Isto ainda é praga do ogro! O soldado escorregou e caiu dentro do fogo e desse modo amiguinhos, ele vai se derretendo.




Mas não fiquem assustados, pois ele não está morrendo! Ele só será um novo brinquedo.





E a linda bailarina, deu um salto direitinho, para dentro da fogueira, onde estava o soldadinho.


E pela manhã seguinte, viram todos, que emoção!
Os dois juntos transformados, num bonito coração.
O Soldadinho de Chumbo é um conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 1838.


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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado