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sábado, 21 de março de 2015

GREVE DE PROFESSORES CONTINUA EM SÃO PAULO

Sáb, 21 de Março 2015 - 01:52

Governo não negocia aumento com professores, diz presidente da APEOESP

A presidente do sindicado dos professores do Estado de São Paulo, Maria Izabel de Azevedo Noronha, afirma que a greve da categoria foi a alternativa que restou diante da recusa do governo de São Paulo a dialogar.

Por: Thais Bilenki ? Folha SP 20/03/215
Professores caminham pela Rua da Consolação após assembleia que votou continuação da greve (Foto: Roney Domingos/G1) 

A APEOESP completa o quinto dia de greve nesta sexta-feira (20) e fará nova assembleia, às 14h, no vão-livre do MASP. A expectativa de Noronha é que a adesão dos professores aumente dos atuais 30% para 50%. Segundo o governo do Estado, na quinta-feira (19), 4,2% dos docentes faltaram ao trabalho, taxa considerada dentro da média diária de ausências.
A categoria quer reajuste salarial de 75,33%, para haver "equiparação salarial com os demais profissionais com formação de nível superior, conforme estabelece o Plano Nacional de Educação".
O governo tem argumentado que o piso da categoria em São Paulo, de R$ 2.415,89, é 26% superior ao nacional.
Procurado, o secretário da Educação, Herman Voorwald, não concedeu entrevista à Folha. Em nota, a secretaria informou que o diálogo é "a base da gestão e que apenas este ano foram realizados quatro encontros com representantes da APEOESP". A secretaria diz ainda que uma comissão paritária definiu aumento salarial escalonado que totalizou 45% de reajuste em quatro anos, na gestão passada.
Leia abaixo a conversa com a presidente do sindicato.
Folha - Qual é o plano de ação para as próximas semanas?
Maria Izabel de Azevedo Noronha - A assembleia estadual com certeza vai aprovar a continuidade da greve, porque o governo não apresentou nenhuma proposta e diz que não reconhece a greve.
Por que insistir na greve? Haveria outros meios de pressionar o governo?
Toda greve traz bastante resultado. Em 2013, conseguimos abrir um concurso pra 59 mil professores, é uma mudança estrutural. Agora, quando a questão é dinheiro, você tem razão. Vai ser difícil. Mas eu não chamo a categoria para falar que ela está derrotada. Acredito que o governador vai apresentar proposta de reajuste.
O que explica a adesão baixa?
Não considero baixa. Sabe o que é 25%, 30% dos professores parados? São 86 mil. Considero muito representativo. A gente não faz greve somente num local concentrado, mas em todos os municípios do Estado de São Paulo. Em São José dos Campos, as quatro maiores escolas estão fechadas.
Temos dados que apontam para uma adesão de pelo menos 50% depois da assembleia. Quem diz que a greve é de 2% não sabe [os dados]. Só de militância temos mais de 20 mil professores, e esses aderem imediatamente, é a vanguarda do movimento. Não temos greve de 2% nem de 100%, que é o sonho da gente.
Um aumento de 75% é viável?
Esperamos que o governo apresente um plano de composição. Eu faço a reivindicação. Só tem um jeito [de conseguir reajuste salarial]: a greve acontecer e a gente ver se consegue. Tentei o máximo de negociação, pedi três vezes e de novo essa semana. Mas o governador não abre canal de comunicação, ele está pagando pra ver. Ele não me atende, quer discutir firulas, eu quero discutir salário. Quem torna [o diálogo] inviável é o governo.
A categoria tem um piso superior à média nacional. Seria razoável reivindicar um meio termo?
Isso foi discutido em assembleia. Não rediscuto o índice de acordo com a minha vontade. Temos a possibilidade de debater a partir da proposta do governo, mas se disser que zero, tenho que manter a minha posição.
A greve tem conotação política?
A única conotação é enfiar a mão no bolso do professor e ver se ele está contente e se dentro da sala de aula tem condições de ensinar. Conotação partidária, não; conotação política educacional, sim.

Professores da rede estadual decidem manter greve em SP

Professores fizeram assembleia no Masp e seguiram em caminhada até a Praça da República. (Foto: Roney Domingos/G1)
Os professores da rede estadual decidiram em assembleia nesta tarde de sexta-feira (20) manter a greve da categoria que começou na segunda-feira. A greve tinha sido aprovada na sexta-feira (13).
A categoria afirma que o governo ainda não abriu negociações salariais, apesar de quatro pedidos de audiência. Além disso, o sindicato alega que a Secretaria de Estado da Educação (SES) acenou com 10,5% de aumento para apenas 10 mil professores que se saíram bem em uma prova, ignorando outros 220 mil profissionais da rede. O governo diz que deu reajustes acumulados de 45% nos últimos quatro anos (veja detalhes abaixo).
Os professores realizaram caminhada desde o Masp até a Praça da República, no Centro. No trajeto, os manifestantes interditaram faixas da Avenida Paulista, Rua da Consolação e Avenida Ipiranga. No mesmo horário, movimentos sociais realizaram protesto contra a falta d'águae também afetaram o trânsito.
Segundo um dos sindicatos de professores, a Apeoesp, 40 mil pessoas compareceram à manifestação. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 17h40, cinco mil manifestantes estavam na Praça da República.
Movimento grevista
A Secretaria de Estado da Educação (SES) diz que, nesta primeira semana de movimento, que 96% dos professores comparecem às aulas. O sindicato diz que, em levantamento preliminar, verificou que 59% da categoria aderiu à greve.
O grupo afirma que ainda não conseguiu abrir negociações com o governo estadual. Entre as reivindicações, os professores cobram aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística para Estudos Socioeconômicos), com jornada de 20 horas semanais de trabalho. Os professores protestam ainda contra fechamento de classes e contra salas superlotadas.

A Secretaria Estadual de Educação (SES) diz que não houve comprometimento das atividades escolares nesta manhã. O governo não detalhou os aumentos praticados para cada nível dos professores ao longo dos últimos quatro anos, mas defende que houve valorização da categoria.

"Nos últimos quatro anos houve um aumento acumulativo de 45% o que elevou o piso salarial paulista ao patamar 26% maior do que o nacional. Os professores ainda podem conquistar o reajuste salarial de 10,5% por meio da valorização pelo mérito ou por prática pedagógica e de 5% por meio de qualificações adquiridas durante a carreira", aponta a secretaria.
Ainda de acordo com a pasta,  "mensalmente são R$ 700 milhões empenhados nos salários dos professores, uma média de R$ 8 bilhões anualmente".

Apeosp contesta política de reajuste
A presidente da Apeosp, Maria Izabel Azevedo Noronha, afirma que os 45% acumulados nos últimos quatro anos (2011 – 13,8%, 2012 – 10,2 %, 2013 – 8% e 2014 – 7%) não representa recomposição das perdas salariais. "Uma parte foi incorporação de gratificações. E outra parte foi 20% de dinheiro novo na categoria. Não sei que conta o governador está fazendo", afirma a presidente da Apeosp.
"Eu tenho que discutir com ele não o que foi, mas o que vai ser.  Porque está apontado para nós 0% de reajuste. Eu quero saber do governador quanto é que ele oferece", disse.
Maria Izabel relativiza a informação da Secretaria de que o reajuste de 45% acumulado em quatro anos faz com que o salário dos professores paulistas seja 26% maior que o piso nacional.

"Quando o piso salarial profissional nacional foi instituído, a diferença entre o piso e o nosso salário era de 59%", explicou. "Do jeito que ele [Alckmin] entende carreira, que é só por promoção de mérito, isso não está ocorrendo."
A presidente da Apeosp também rebate a afirmação de aumento de 10,5% por conta de mérito e 5% por evolução na carreira. "Aumento de 10,5% foi só pra 10 mil, mas 19 mil passaram na prova. De acordo com um critério que a gente não sabe, só 10 mil receberam 10,5%. Na rede, nós temos 230 mil. O que vão fazer os 220 mil que ficaram sem reajuste nenhum?", afirma Maria Izabel.
Sobre os 5% por meio de qualificações adquiridas durante a carreira, ela diz que elas dependem do tempo de serviço e não chegam a "2%, 3% por ano".
"É só você ir em uma escola. Peça um holerite de um professor e você vai constatar se é justo um professor no meio da carreira, 15 anos de trabalho, com 20% de incorporação, ganhar R$ 2,6 mil. E No inicio de carreira, R$ 2,04. Esse é o início de carreira de um profissional, de 40 horas semanais. Isso é justo?", questiona a sindicalista.



quarta-feira, 18 de março de 2015

PERDI UM ALUNO POR OVERDOSE DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO.

Olá galera, peço licença para dividir um sentimento de tristeza hoje; terça –feira 

PERDI UM ALUNO POR OVERDOSE DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO...SILAS - 1ºD


UMA DOR ENORME DE ELE NÃO TER ACREDITADO NELE PRÓPRIO, TENTADO 

“ATALHOS”.

TINHA UM SORRISO ENCANTADOR, UM ALUNO ( DAQUELES RS) MAS UM SER 

HUMANO MARAVILHOSO, MAS NÃO SE DEU UMA CHANCE...

DÓI COMO MÃE, COMO EDUCADORA, COMO SER HUMANO, SABER QUE 

INFELIZMENTE NÃO FOI E NÃO SERÁ O ÚNICO...O VELÓRIO FOI HOJE...

SILAS, DESCANSE... NÃO CONSIGO SEQUER IMAGINAR A DOR DE SUA MÃE, MAS 

ESTAREMOS COM ELA.

Por estas contradições da vida GRAÇAS A DEUS MINHA FILHA COMPLETARÁ 20 

ANOS DIA 20 DE MARÇO, MESMO SIGNO DE NOSSO PENSADOR RS, ESTÁ 

TRABALHANDO E NA FACULDADE, É ESTA REALIDADE QUE GOSTARIA PARA 

CADA UM DE MEUS ALUNOS. DE CADA UM QUE CURTE NOSSAS PÁGINAS...

MINHA FILHA NÃO É MELHOR: ELA ACREDITOU; ACREDITEM, NÃO DESISTAM DE 

VOCÊS...

O "SILAS - 1ºD" DEIXARÁ UM ESPAÇO NÃO NA CARTEIRA DESOCUPADA, MAS NO 

CORAÇÃO DE QUEM COMO EU TEVE O PRIVILÉGIO DE CONHECER AQUELE 

SORRISO...

TRISTE...

PROFESSORA SIMONE

sexta-feira, 6 de março de 2015

Menino de 6 anos é detido com outro de 12 por roubo em São Cristóvão, diz PM




Ana Carolina Torres e Julia Amin
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Um menino de apenas 6 anos foi apreendido por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Mangueira, na noite desta quinta-feira, por volta das 19h, após roubar um colar de ouro em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. O menino estava acompanhado de outro de 12 anos. A vítima, uma mulher, chamou os PMs após ter sido atacada pela dupla perto da Quinta da Boa Vista. Ela contou que, após praticarem o assalto, os garotos fugiram de bicicleta em direção ao Morro da Mangueira.
Os policiais, que faziam um patrulhamento pela Avenida Bartolomeu de Gusmão, logo localizaram os meninos. Eles foram levados para a 17ª DP (São Cristóvão), onde a ocorrência foi registrada. A delegada Bárbara Lomba, titular da delegacia, disse que "casos como esse não surpreendem":
- Apesar da pouca idade, infelizmente casos como esse não surpreendem.

Segundo ela, a vítima contou em depoimento que estava na rua quando os garotos apareceram, de bicicleta. De acordo com o relato da mulher, o menino mais novo arrancou seu colar e o passou para o mais velho.
A delegada responsável pela ocorrência, Kelly Goularte, contou que o menor de 6 anos já havia sido anteriormente pelo mesmo crime: furto. Da primeira vez, foi encaminhado diretamente ao Conselho Tutelar. Como desta segunda vez ele estava com o outro garoto, que é vizinho dele no Morro do Tuiuti, os policiais conseguiram localizar a família. A mãe foi então buscá-lo por volta das 21h30m.
De acordo com Kelly, a mãe do menino reagiu com agressividade à detenção dele: "Vocês estão esculachando meu filho. Ele não merecia estar aqui".
- Ela estava revoltada por ele ter sido levado à delegacia - contou a delegada.


Ainda segundo a policial, o menino de 12 anos parecia estar arrependido do crime e chorando. Ele contou que não sabia que o outro puxaria o cordão.
- Segundo ele, depois que recebeu o cordão, ficou nervoso e o jogou num bueiro - disse Kally, adiantando que o garoto mais velho não tinha passagens anteriores pela delegacia.
O cordão foi recuperado pelos policiais.
Caso será acompanhado
O Conselho Tutelar foi encarregado de acompanhar o caso do menino de 6 anos. Já o garoto de 12 também foi entregue a um parente, que assinou um termo na 17ª DP se responsabilizando a apresentá-lo no Juizado da Infância e da Adolescência.
Em entrevista à rádio CBN, o major Márcio Rodrigues, comandante daUPP da Mangueira, comentou o assunto:
- Não é uma ocorrência corriqueira, mas infelizmente acontece. É uma ocorrência que nenhum policial sonha em fazer. Os policiais militares ficaram abismados com aquela cena. Eles ficaram estarrecidos com a idade dessa criança. Eu percebi o desânimo neles.
PMs serão repreendidos por foto
A foto em que as crianças aparecem de costas, feita na delegacia, foi divulgada pela própria Polícia Militar. A delegada Kelly Goularte disse que não sabia a respeito da imagem e frisou que não autoriza fotos de pessoas detidas, sejam menores ou maiores de idade.

*** Quando os pais são coniventes como EDUCAR ?
Professora Psicopedagoga Simonne Machado