terça-feira, 12 de junho de 2012

AFETO E NAMORO





Caros irmãos, em um dia na qual o clima de romantismo e por vezes solidão paira no ar, 


não podemos nos esquecer que o namoro é – essencialmente - um compromisso afetivo.


Irmãos, e se...


A base do relacionamento for a caridade ao próximo?


O apoio no melhoramento mútuo?


A paciência e o diálogo construtivo?


A empatia com a dor e alegria do outro?


O companheirismo e respeito incondicional?




Não existe nenhuma grande estória de Amor, que não tenha como pano de fundo ou 


premissa o crescimento moral e evolução espiritual do casal.


As verdadeiras estórias de Amor deixam rastros de luz indeléveis na história de vida de 

seus protagonistas.




Emmanuel, abaixo, nos convida à reflexão:

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COMPROMISSO AFETIVO


“O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre arbítrio. O aguilhão da consciência, 


guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes se mostra 


impotente diante das ilusões da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o 


homem; porém, como determiná-lo com exatidão? Onde começa ele? O dever principia 


sempre, para cada um de vós, do ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade 


do vosso próximo”. Do item 7, no Cap. XVII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".


A guerra efetivamente flagela a Humanidade, semeando terror e morticínio, entre as 


nações; entretanto, a afeição erradamente orientada, através do compromisso desprezado, 


cobre o mundo de vítimas.


Quem estude os conflitos do sexo, na atualidade da Terra, admitindo a civilização em 


decadência, tão-só examinando as absurdidades que se praticam em nome do amor, ainda 


não entendeu que os problemas do equilíbrio emotivo são, até agora, de todos os tempos, 


na vida planetária.



As Leis do Universo esperar-nos-ão pelos milênios afora, mas terminarão por se 


inscreverem, a caracteres de luz, em nossas próprias consciências. E essas Leis


determinam amemos os outros qual nos amamos. Para que não sejamos mutilados


psíquicos, urge não mutilar o próximo. Em matéria de afetividade, no curso dos séculos,


vezes inúmeras disparamos na direção do narcisismo e, entregues na volúpia do prazer


estéril, desprezamos sentimentos alheios, impelindo criaturas estimáveis e nobres a


processos de angústia e criminalidade, depois de prendê-las a nós mesmos com o vínculo


de promessas brilhantes, das quais nos descartamos em movimentação imponderada.


Toda vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém 


um apelo neste sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece-se entre ambas um 


circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em 


regime de reciprocidade.


Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na 


sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse 


compromisso venha a ser efetuado. É dada a ruptura no sistema de trocas das cargas 


magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de 


conhecimentos superiores na autodefesa, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o 


descontrole que, muitas vezes, o pode levar à delinquência.



Tais resultados da imprudência e inconsequência repercutem no agressor, que partilhará 


das consequências desencadeadas por ele próprio (...) a Justiça Divina alcança os 


contraventores da Lei do Amor e determina que se lhes instale nas consciências os reflexos 



do saque afetivo que perpetram contra os outros.


Daí procede a clara certeza de que não escaparemos das equações infelizes dos 


compromissos de ordem sentimental, injustamente menosprezados, que resgataremos em 


tempo hábil, parcela a parcela, pela contabilidade dos princípios de causa e efeito.


Reencarnados que estaremos sempre, nesse sentido, até exonerar o próprio espírito das 


mutilações e conflitos realizados no clima da irreflexão, aprenderemos no corpo de nossas 


próprias manifestações ou no ambiente da vivência pessoal, (...) que nunca lesaremos a 


outrem sem lesar a nós.


Emmanuel


Livro: Vida e Sexo

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Que a mensagem acima possam nos lembrar no dia dos Namorados, que todo encontro 


entre almas pede responsabilidade, companheirismo e muito, muito respeito mútuo.


E nada disso está à venda em loja alguma.


Mas é o melhor presente que podemos dar e receber no dia dos namorados.


E em todos os outros. 





O o amor é antes de tudo, caminhar na mesma 

direção



http://simonnemachado.blogspot.com.br/


Professora  Psicopedagoga Simonne Machado





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Muita Luz e Paz!

Professora Simone Calixto