domingo, 30 de setembro de 2012

PERÍODOS LITERÁRIOS: REPOSTANDO 1º TROVADORISMO

O TROVADORISMO, PRIMEIRO PERÍODO LITERÁRIO ,
1189 ( 1198 não há precisão na data)- / SÉCULO XII





Acontece na Idade Média, TEM CARACTERÍSTICAS PRIORITARIAMENTE FEUDAIS, tanto nas relações comerciais, bem como nas relações E PESSOAIS, AMOROSAS.
É importante citar que A IGREJA DETINHA O PODER SOBRE TUDO, por isto era ESTE PERÍODO FOI chamado de TEOCENTRISMO ( "DEUS" COMO CENTRO DO UNIVERSO).
Todas as ordens, relações passavam pelos critérios da igreja CATÓLICA,
Quando FRISEI "DEUS", HÁ QUE SE ENTENDER A IGREJA CATÓLICA , que se valia de Deus para controlar a vida das pessoas, bem como castigá-las caso não seguissem SEUS CRITÉRIOS , MUITO PECULIARES.
É nesta época que acontece a INQUISIÇÃO,  famosa caça às bruxas. Bruxas era consideradas todas as mulheres que conheciam as ervas , ervas inocentes que conhecemos até hoje ( quem não sabe de uma receita de algum chazinho para quaisquer males?)
A Igreja também COBRAVA POR PECADOS DE SEUS "FIÉIS" ( COBRA INDULGÊNCIA) , isto você já deve ter visto ou certamente verá em História.
Note que estas duas disciplinas são irmãs de primeiro grau...A História rege o pensamento literário que por sua vez influência a História.
A ALFABETIZAÇÃO ERA PROIBIDA PELA IGREJA, SEU ACESSO ERA APENAS AO CLERO E A NOBREZA, PARA QUE OS POBRES PRECISAM DE ALFABETIZAÇÃO? SERIA PERIGOSO...INSTIGAR O PENSAMENTO DOS MAIS DESVALIDOS ERA AMEAÇADOR ( PENSEMOS...ERA?)
Ao pensarmos, verificamos , VERIFICAMOS QUE ATÉ HOJE A EDUCAÇÃO DE FATO, É PRIORIZADA, REALIZADA, PROGRAMADA PARA AS ELITES...

Para agradar a nobreza, eram contratados TROVADORES A FIM DE "DISTRAIR" OS MAIS ABASTADOS, APRESENTAVAM-SE EM LOCAIS PÚBLICOS. RECEBIAM "ENCOMENDAS" E POR NÃO PODEREM REGISTRAR SUA CANTIGAS ( A PRODUÇÃO LITERÁRIA REALIZADA POR TROVADORES ERAM PARA SEREM CANTADAS), SEMPRE CANTADAS POR HOMENS. HAVIAM VÁRIAS CANTIGAS, A SABER:


No intuito de retratar a vida aristocrática nas cortes portuguesas, as cantigas receberam influência de um tipo de poesia originário da Provença – região sul da França, daí o nome de poesia provençal –, como também da poesia popular, ligada à música e à dança. No que tange à temática elas estavam relacionadas a determinados valores culturais e a certos tipos de comportamento difundidos pela cavalaria feudal, que até então lutava nas Cruzadas no intuito de resgatar a Terra Santa do domínio dos mouros. Percebe-se, portanto, que nas cantigas prevaleciam distintos propósitos: havia aquelas em que se manifestavam juras de amor feitas à mulher do cavaleiro, outras em que predominava o sofrimento de amor da jovem em razão de o namorado ter partido para as Cruzadas, e ainda outras, em que a intenção era descrever, de forma irônica, os costumes da sociedade portuguesa, então vigente. Assim, em virtude do aspecto que apresentavam, as cantigas se subdividiam em: 
Trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e cantigas são as poesias cantadas. 
A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral, termo que designava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador). Ainda que seja coerente a afirmação de que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas próprias composições.
AS COMPOSIÇÕES DOS TROVADORES SE TORNARAM POPULARES ATRAVÉS DE LETRAS DE FÁCIL ASSIMILAÇÃO, E SE PERPETUARAM DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO ATRAVÉS DO CANTO. PODE-SE CITAR COMO ANALOGIA CANTIGAS COMO PARABÉNS PARA VOCÊ, CANTIGAS DE NINAR, AS QUAIS NÃO APRENDEMOS PELA ESCRITA, MAS POR TRANSMISSÃO ORAL DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
RECORDANDO: "EU-LÍRICO- AQUELE QUE CANTA, ASSUME A LEITURA, A REPRESENTAÇÃO DA CANTIGA, PODEMOS COMPARÁ-LA ÀS CANCÕES ATUAIS QUE NEM SEMPRE REPRESENTAM O QUE O CANTOR(A) SENTE,MAS O QUE O "EU -LÍRICO" SENTE E DEMONSTRA)
CANTIGAS LÍRICAS             DE AMOR
                                                                       DE AMIGO ( encomendadas por mulheres mas cantadas por homens SEMPRE)
CANTIGAS SATÍRICAS              DE ESCÁRNIO ( o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. )
                                                                               
DE MALDIZER ( a cantiga de maldizer traz uma sátira direta e sem duplos sentidos. É comum a agressão verbal à pessoa satirizada, e muitas vezes, são utilizados até palavrões. O nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado.

Cantigas de amor
O sentimento oriundo da submissão entre o servo e o senhor feudal transformou-se no que chamamos de vassalagem amorosa, preconizando, assim, um amor cortês. O amante vive sempre em estado de sofrimento, também chamado de coita, visto que não é correspondido. Ainda assim dedica à mulher amada (senhor) fidelidade, respeito e submissão. Nesse cenário, a mulher é tida como um ser inatingível, à qual o cavaleiro deseja servir como vassalo. A título de ilustração, observemos, pois, um exemplo:
Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
entre me for como me vai,
Cá já moiro por vós, e - ai!
Mia senhor branca e vermelha.
Queredes que vos retraya
Quando vos eu vi em saya!
Mau dia me levantei,
Que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, desdaqueldi, ai!
Me foi a mi mui mal,
E vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
Dhaver eu por vós guarvaia,
Pois eu, mia senhor, dalfaia
Nunca de vós houve nem hei
Valia dua correa
.

                                  Paio Soares de Taveirós
Vocabulário:
Nom me sei parelha: não conheço ninguém igual a mim.
Mentre: enquanto.
Ca: pois.
Branca e vermelha: a cor branca da pele, contrastando com o vermelho do rosto, rosada.
Retraya: descreva, pinte, retrate.
En saya: na intimidade; sem manto.
Que: pois.
Des: desde.
Semelha: parece.
D’haver eu por vós: que eu vos cubra.
Guarvaya: manto vermelho que geralmente é usado pela nobreza.
Alfaya: presente.
Valia d’ua correa: objeto de pequeno valor.
Cantigas de amigo
Surgidas na própria Península Ibérica, as cantigas de amigo eram inspiradas em cantigas populares, fato que as concebe como sendo mais ricas e mais variadas no que diz respeito à temática e à forma, além de serem mais antigas. Diferentemente da cantiga de amor, na qual o sentimento expresso é masculino, a cantiga de amigo é expressa em uma voz feminina, embora seja de autoria masculina, em virtude de que naquela época às mulheres não era concedido o direito de alfabetização.
Tais cantigas tinham como cenário a vida campesina ou nas aldeias, e geralmente exprimiam o sofrimento da mulher separada de seu amado (também chamado de amigo), vivendo sempre ausente em virtude de guerras ou viagens inexplicadas. O eu lírico, materializado pela voz feminina, sempre tinha um confidente com o qual compartilhava seus sentimentos, representado pela figura da mãe, amigas ou os próprios elementos da natureza, tais como pássaros, fontes, árvores ou o mar. Constatemos um exemplo:
Ai flores, ai flores do verde pinho
se sabedes novas do meu amigo,
ai deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pôs comigo,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquele que mentiu do que me há jurado
ai deus, e u é?
(...)                                                            
D. Dinis
Cantigas satíricas
De origem popular, essas cantigas retratavam uma temática originária de assuntos proferidos nas ruas, praças e feiras. Tendo como suporte o mundo boêmio e marginal dos jograis, fidalgos, bailarinas, artistas da corte, aos quais se misturavam até mesmo reis e religiosos, tinham por finalidade retratar os usos e costumes da época por meio de uma crítica mordaz. Assim, havia duas categorias: a de escárnio e a de maldizer.
Apesar de a diferença entre ambas ser sutil, as cantigas de escárnio eram aquelas em que a crítica não era feita de forma direta. Rebuscadas de uma linguagem conotativa, não indicavam o nome da pessoa satirizada. Verifiquemos: 
Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv[o] em meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!...
João Garcia de Guilhade
Nas cantigas de maldizer, como bem nos retrata o nome, a crítica era feita de maneira direta, e mencionava o nome da pessoa satirizada. Assim, envolvidas por uma linguagem chula, destacavam-se palavrões, geralmente envoltos por um tom de obscenidade, fazendo referência a situações relacionadas a adultério, prostituição, imoralidade dos padres, entre outros aspectos. Vejamos, pois:
Roi queimado morreu con amor
Em seus cantares por Sancta Maria
por ua dona que gran bem queria
e por se meter por mais trovador
porque lhela non quis [o] benfazer
fez-sel en seus cantares morrer
mas ressurgiu depois ao tercer dia!...
Pero Garcia Burgalês

O AMOR PARA O TROVADOR, ERA ALGO IMPOSSÍVEL E DE FATO ( AO CONTRÁRIO DA ATUALIDADE) MORRIAM DE AMOR.
PARA SER AMOR, HAVIA DE SER IMPOSSÍVEL, IRREALIZÁVEL, IDEAL :UMA VEZ CONCRETIZADO O COITO AMOROSO, ACABAVA O AMOR...
Seria este pensamento tão distante de nossos dias? Ou ainda sofremos, por amores impossíveis?

Professora  Psicopedagoga Simonne Machado


HOMENAGEM A RAINHA DA TELEVISÃO




30/09/2012 10h35 - Atualizado em 30/09/2012 16h38

Corpo de Hebe Camargo é enterrado 




em São Paulo


Enterro ocorreu às 10h30 no cemitério Gethsemani, no bairro do Morumbi.
Sepultamento foi acompanhado por multidão de fãs, artistas e familiares.

Tadeu MeniconiDo G1, em São Paulo
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O corpo da apresentadora Hebe Camargo foi enterrado por volta das 10h30 deste domingo (30) no cemitério Gethsemani, no bairro do Morumbi, em São Paulo, sob aplausos, gritos de "Hebe, eu te amo" e pétalas de rosas jogadas por fãs. De acordo com a administração do cemitério, cerca de 1,5 mil pessoas participaram do enterro.
O sepultamento da apresentadora, ícone da TV brasileira, foi acompanhado por uma multidão composta, além dos fãs, por familiares, amigos, artistas e políticos nesta manhã. A chegada do caixão ao cemitério também foi aplaudida. Durante o enterro, os fãs cantaram, ainda, a música "Como é grande o meu amor por você", de Roberto Carlos – ela era fã do cantor.
O caixão com o corpo de Hebe deixou o Palário dos Bandeirantes – onde ocorreu o velório e a missa celebrada pelo padre Marcelo Rossi – por volta das 10h, em um carro do Corpo de Bombeiros, e seguiu em cortejo em direção ao cemitério. Lá, foi transferido em um carro elétrico e levado até o local do sepultamento, o jazigo da família.
'Ela era uma mãe para mim', disse o padre Marcelo Rossi neste domingo (30), antes de rezar missa de corpo presente para Hebe (Foto: Leo Martins/Frame/Folhapress)'Ela era uma mãe para mim', disse o padre Marcelo
(Foto: Leo Martins/Frame/Folhapress)
No percurso até o cemitério, o caixão foi coberto com uma bandeira do Brasil e rodeado de coroas de flores enviadas pelos familiares, amigos, artistas e políticos, como a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os apresentadores Luciano Huck e Angélica, Pelé, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o empresário Antônio Ermírio de Moraes – entre dezenas de outros.
Hebe morreu de madrugada de sábado (29) em casa após sofrer uma parada cardíaca, ao se deitar para dormir, segundo a assessoria de imprensa do SBT. Ela lutava contra um câncer desde 2010.
Missa com músicas de Roberto CarlosCelebrada pelo padre Marcelo Rossi, a missa pela morte da apresentadora teve fim por volta das 9h. A cerimônia durou aproximadamente meia hora.
Durante a celebração, o padre cantou "Como é grande o meu amor por você", de Roberto Carlos, acompanhado pelo público, também composto por amigos, familiares e fãs. A missa foi encerrada com "Jesus Cristo", também de Roberto Carlos. Ao final, um fã fez um discurso em homenagem à apresentadora.
'Missa da saudade'Antes de dar início à celebração, opadre Marcelo disse que ela não queria uma missa triste, mas uma missa com "muita saudade", e que era dessa forma que a cerimônia seria conduzida.
De acordo com o religioso, foi a própria família que pediu que ele celebrasse a missa da maneira que Hebe desejava. "Não vai ser missa ecumênica, Hebe queria missa com Nossa Senhora", afirmou.
"Todos sabem do amor que eu tenho pela Hebe, ela foi uma mãe para mim (...). A Hebe é um exemplo de vida, além de um ícone da comunicação como apresentadora", disse, antes do início da cerimônia.
O padre afirmou que esteve com a apresentadora na última segunda-feira (24) para uma missa de inauguração de uma capela de Hebe. O religioso afirmou que, naquele dia, percebeu que ela estava sentindo dor, mas que mesmo assim nunca falava em partir e lutou como uma guerreira para sobreviver. "Sua voz era uma voz que pregava a ética, a coragem e o amor pelo Brasil", afirmou.
'Dia do selinho'
Após ser aberto ao público, depois de momentos reservados exclusivamente a familiares e amigos, na noite de sábado (29), o velório de Hebe Camargorecebeu fãs que desejavam se despedir da apresentadora. O consultor de vendas Fagner Fernando Ribeiro, 28, viajou de São José dos Campos para São Paulo especialmente para prestar homenagem ao ícone da televisão brasileira.
“Para quem sempre viu uma pessoa sorrindo, tranquila e alegre, é difícil vê-la assim. Ficam na lembrança o sorriso, os selinhos”, afirmou ao G1, logo após passar pelo salão nobre do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, onde está sendo velado o corpo de Hebe. Natural de Taubaté, mesma cidade onde nasceu a apresentadora, Ribeiro fez questão de dizer que apoia uma campanha nas redes sociais para tornar 29 de setembro o “dia do selinho”, em tributo a uma das marcas registradas de Hebe Camargo.
Ribeiro passou pela sede do governo acompanhado do amigo Arthur Lamy, 33. O advogado, que tinha passagem de volta para o Rio, onde mora, marcada para a noite deste sábado, conta que adiou a viagem: “Deixei de ir embora pra me despedir da Hebe. Eu senti como se tivesse perdido um parente”.
No início da madrugada deste domingo (30), praticamente não havia filas diante do Palácio dos Bandeirantes. O principal inconveniente enfrentado pelos admiradores de Hebe era o frio – de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, por volta da 1h da manhã fazia 13,8º no bairro do Butantã, próximo ao Morumbi, onde fica o Palácio dos Bandeirantes.
Outra reclamação era a impossibilidade de se fazer fotos. “Não deixaram, ficamos tristes, porque a gente queria registrar o momento”, lamentou a comerciante Cacilda Souza de Mesquita, 31, de São Paulo. A assessoria de imprensa do palácio atribuiu a proibição a um pedido feito pela família de Hebe ao cerimonial, após os primeiros visitantes fazerem registros com celular.
Diante da interdição, restou aos admiradores fotografar as diversas coroas de flores postadas perto da entrada do salão nobre. E encampar a campanha do “dia do selinho”.
Cacilda se disse a favor, assim como o filho dela, Pedro, 11, que contou estar disposto a usar o seu perfil em uma rede social para participar da “manifestação”. “Eu sou a favor, porque isso era uma das coisas que ela mais gostava de fazer”, comentou a comerciante, referindo-se a um dos gestos que celebrizara a apresentadora e que foi repetido porSilvio Santos logo no começo do velório.
O corpo da apresentadora – um dos ícones da televisão brasileira (veja mais abaixo nesta reportagem vídeos e a biografia de Hebe) – chegou ao local do velório por volta das 19h de sábado.
FamososRoberto Carlos, a quem Hebe costumava sempre se referir com carinho, foi um dos primeiros a chegar ao velório e demonstrou estar bastante emocionado. "A Hebe é a pessoa mais maravilhosa. É um símbolo. Ela vai ficar no meu coração e no coração de todos os brasileiros", comentou o cantor, que hesitou durante a declaração. Filho de Roberto Carlos, Dudu Braga chegou ao palácio pouco antes do pai. Perguntado sobre o estado do cantor após saber da morte de Hebe, Dudu antecipou: "Muito mal. Ele está muito mal”.

Silvio Santos, Serginho Groisman, Boris Casoy, Osmar Santos, a ex-jogadora de basquete Hortência, o piloto Emerson Fittipaldi, as apresentadoras Anna Hickman, Eliana e Palmirinha, as cantoras Claudia Leitte e Wanderléa, os cantores Fábio Jr e Marrone, o ator Rodrigo Faro e o casal de atores Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli estiveram entre os que passaram pelo Palácio dos Bandeirantes.
Fagner Fernando Ribeiro e Arthur Lamy defendem a instituição do ‘dia do selinho’. (Foto: G1)Fagner Fernando Ribeiro e Arthur Lamy defendem
a instituição do ‘dia do selinho’. (Foto: G1)
Ao deixar o velório, Silvio, que deu um "selinho " na amiga, disse que "Hebe vai frazer muita falta, principalmente no Teleton". Ele, em seguida, convocou "os brasileiros" a contribuírem. "Para as pessoas que estão chorando neste momento: prestem uma homenagem para Hebe doando [dinheiro] ao Teleton".

Já o humorista Tom Cavalcante foi questionado sobre quais as lembranças guardaria de Hebe: "A grande lembrança é da mulher corajosa e independente. A frase dela que fica é: ‘Vamos comemorar a vida, Tom’.“
Também foram se despedir da apresentadora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito da capital, Gilberto Kassab, e os candidatos à prefeitura Gabriel Chalita e José Serra, além da ministra da Cultura, Marta Suplicy, e do senador Eduardo Suplicy.

O cantor Fábio Júnior foi ao velório logo após uma apresentação. "Fiz um show para ela. Se ela estivesse no meu camarim, diria: 'faz um show lindo de viver'. Além disso, era uma conselheira. Quando estava numa situação ruim, ela diria: 'Fabinho, presta atença!'".
O cantor Marrone disse que sonhou com com a apresentadora. "Eu sonhei que tinha me casado com a Hebe. Ela se despediu de mim casando-se comigo esta noite", afirmou, emocionado.
Os apresentadores Ronnie Von, Carlos Alberto de Nóbrega, Otávio Mesquita, Celso Portiolli e Silvia Popovic prestaram tributos à colega. Silvia afirmou: "Ela ensinou nossa geração a fazer uma TV mais humana".
Cacilda Souza de Mesquita e sua família foram ao velório da apresentadora Hebe Camargo. (Foto: G1)Cacilda Souza de Mesquita e sua família foram ao
velório de Hebe Camargo. (Foto: G1)
Luta contra o câncer
Hebe ficou internada pela última vez por quase duas semanas em agosto, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nos últimos dois anos passou por várias cirurgias e tratamentos contra o câncer. A morte da diva causa repercussão entre artistas e políticos brasileiros. A presidente Dilma Rousseff divulgou nota oficial em que se refere a Hebe como “minha querida amiga” e diz que ela foi “uma das mais importantes personalidades da televisão brasileira.”

A apresentadora Ana Maria Braga publicou no Twitter uma homenagem: “Os amigos do Sorriso da TV brasileira, Hebe, choram a Estrela que se vai. Saudade”, escreveu. "Uma mulher estupenda, corajosa, e uma entrevistadora franca e leal. Vai deixar muitas saudades. O exemplo dela foi dignificante", declarou o deputado federal pelo PP de São Paulo, Paulo Maluf.
Já o apresentador Jô Soares comentou a impressão que Hebe causava nas pessoas: "Uma vez, eu fui intérprete de uma entrevista dela com várias pessoas. E todas se referiam a ela como uma grande senhora, uma grande estrela. Ela realmente tinha uma certeza do que fazia que era sensacional. Ela estava acima do bem e do mal”.

'Gracinha'Em mais de 60 anos de história na televisão brasileira, a apresentadora tinha um estilo próprio de entrevistar as pessoas. Ela se tornou popular com a expressão “gracinha”, usada para elogiar convidados. Outra marca registrada de Hebe era dar selinhos nos entrevistados que passavam por seu famoso sofá.

“Estamos perdendo uma mulher que é um marco da televisão brasileira (...). Nos acostumamos a tê-la como uma de nós”, disse a atriz Irene Ravache, completando que estar com Hebe era "uma festa".

A atriz Lolita Rodrigues, uma das melhores amigas de Hebe, se emocionou ao falar da morte da apresentadora e comentar o estado de saúde dela. “Eu estive com ela há um mês. Ela ainda estava no hospital. Ela estava muito triste, e eu fiquei muito admirada porque a Hebe era a alegria em pessoa. Ali, eu tive certeza de que nada mais era... Era esperado, mas dói muito. Perder um amigo sempre dói muito." Mais tarde, durante o velório, Lolita também falou sobre Marcello, filho de Hebe. "O Marcello é meu filho. Ele perdeu a mãe dele, mas ele tem muitas mães, uma delas sou eu. Foram 68 anos de amizade. Ela era uma amiga que não faltava na hora da necessidade."
O cantor Roberto Carlos chora no velório de Hebe Camargo (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)O cantor Roberto Carlos chora no velório de Hebe Camargo (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)
O humorista Tom Cavalcante beija Hebe Camargo durante o velório da apresentadora (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)O humorista Tom Cavalcante beija Hebe (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)
Serginho Groisman Hebe (Foto: Leo Martins/Frame/AE)Serginho Groisman ao lado do caixão no salão nobre do Palácio dos Bandeirantes  (Foto: Leo Martins/Frame/AE)
Ana Hickmann Hebe (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE)Ana Ana Hickmann passa pelo velório de Hebe (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE)

Biografia
Nascida em Taubaté (SP), a 130 km da capital, Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani começou a carreira cantando. Entrou para a TV logo após a fundação da primeira emissora brasileira, a TV Tupi, onde ela fazia aparições nos programas como cantora.

Estreou como apresentadora em 1955, no programa “O mundo é das mulheres”, na TV Paulista, a primeira atração voltada especialmente para mulheres. Antes disso, havia substituído Ary Barroso no programa de calouros apresentado por ele.
Depois disso, a apresentadora ficou afastada da TV por um período, até que em 1966 estreou o dominical que levava seu nome na TV Record. A atração contava com o músico
Caçulinha e era líder de audiência. Foi responsável por dar espaço para novos talentos ligados à Jovem Guarda.
Para dedicar-se ao filho, Hebe ficou afastada da televisão por cerca de dez anos, quando voltou a aparecer na TV Bandeirantes. Em 1985, aceitou o convite do SBT para comandar uma atração na emissora. Em quatro de março de 1986, entrava no ar o “Programa Hebe”, comandado por ela até 2010. Em dezembro do mesmo ano, Hebe assinou contrato com a RedeTV e estreou na emissora em março de 2011, onde ficou até este mês, quando acertou retorno ao SBT.
Segundo a assessoria do SBT, ela estava muito feliz com a volta à emissora.
Carreira musical
Famosa como apresentadora, ela não deixou de lado a carreira musical. Após lançar três discos entre 1959 e 1966, compilou suas canções mais conhecidas no CD “Maiores sucessos”, de 1995. Depois, lançou mais quatro discos. "Pra você" (1998), "Como é grande meu amor por você" (2001), "As mais gostosas da Hebe" (2007) e "Hebe mulher" (2010, ano em que participou do Grammy Latino).
O último álbum da carreira contou com participações de Daniel Boaventura eRoberto Carlos. Em todos os discos, o repertório foi abastecido por canções românticas.
'Morrer feliz da vida'
A apresentadora foi diagnosticada com câncer no peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo, em janeiro de 2010. Em sua primeira gravação após 12 dias internada para a retirada de nódulos e para o início do tratamento quimioterápico, Hebe mostrou gratidão com fãs e celebridades que a apoiaram. “Posso até morrer daqui a pouco, que vou morrer feliz da vida”, comentou em março de 2010, ainda no SBT.
Na ocasião, Hebe subiu ao palco ao som de Ivete SangaloNey Matogrosso, Leonardo e Maria Rita cantando juntos. “Vocês são a causa disso tudo. Me colocaram nesse pedestal que eu não mereço. É impossível encontrar palavras para descrever esse momento”, disse para a plateia. Depois, entoou “Ó nóis aqui traveis”, samba do grupo Demônios da Garoa.
Novas internaçõesEm setembro de 2011, Hebe iniciou um novo tratamento contra o câncer, com sessões de quimioterapia preventivas. "Não estou doente, apenas continuo me tratando pra poder ficar com vocês muito tempo ainda", disse. Por conta do retorno ao tratamento, ela havia voltado a perder cabelo e, consequentemente, a usar perucas.

"Evidentemente, todo remédio forte causa algum problema. O meu problema é que eu, de novo, fiquei carequinha. Eu não estou careca, mas quase. Então, evidentemente, estou de peruca", afirmou, em comunicado enviado à imprensa. Ela ainda brincou, referindo-se ao ator Reynaldo Gianecchini, que fazia um tratamento contra um câncer no sistema linfático. "Vou sair linda, igual ao Reynaldo Gianecchini”, disse.

Nos últimos dois anos, Hebe passou por várias cirurgias e tratamentos contra o câncer. Em janeiro de 2010, a apresentadora ficou 12 dias internada para retirada de nódulos na região do peritônio e iniciou tratamento quimioterápico. Em 2011, fez novas sessões de quimioterapia preventivas. Em março de 2012, passou por uma cirurgia de emergência para retirar um tumor que causava obstrução intestinal, ficando 13 dias no hospital. Em junho, realizou uma nova cirurgia de emergência para retirada da vesícula. No mês de julho, segundo o sobrinho Claudio Pessutti, ficou internada por cinco dias para a realização de exames.

* O CÉU ESTÁ ILUMINADO,  NAIR BELO RECEBEU CERTAMENTE ESTA DIVA E OS ANJOS CERTAMENTE ESTÃO  RINDO COM ELA!
Atena

Seja Bem Vindo

EDUCAÇÃO, INFORMAÇÕES,ATUALIDADES, DICAS,TECNOLOGIA: SUAS DIFICULDADES , NOVIDADES E SISTEMAS DE SEGURANÇA DIGITAIS,INTERNET,REDES SOCIAIS, COMPUTADORES SOFTWARES ÚTEIS e MUITA, MUITA LÍNGUA MATERNA
Espero sinceramente ser útil a você.

Muita Luz e Paz!

Professora Simone Calixto