Depressão é a doença que atinge a alma, é algo concreto, não é "má vontade ou falta de Deus..."
Aliás, só se agarra a Deus quem é acometido por esta doença, pois os amigos, parentes, desinformados, cobram atitudes de quem não pode, não possui força, quer, mas não consegue.
Quer ajudar um depressivo? Respeite seus limites, seus "altos e baixos", compreenda, sobretudo OUÇA...
Não tente induzi-lo a qualquer religião, respeite-o.
O depressivo é alguém COM A SENSIBILIDADE A FLOR DA PELE, E POR SOFRER TANTO TEM MEDO DO MUNDO...de si mesmo e em especial dos preconceitos e julgamentos erroneamente.
Não é nada confortável ESTAR NESTE ESTADO E A COBRANÇA, INTERNA E EXTERNA SÓ PIORA O QUADRO... LEVANDO OS AO SUICÍDIO...***
Em um bate-papo exclusivo, a ex-modelo revela que está passando por uma fase difícil, mas tem esperança de um futuro mais tranquilo graças à filha
Foi por suas atitudes ousadas de menina-moleca - que nos anos 80 trocava até de biquíni no mar e se deixava fotografar - que Monique Evans começou a ser famosa. Daí para a carreira de modelo deslanchar foi um pulo "quase" natural, como a própria descreve. Só depois veio a televisão e muuuito depois o programa Noite Afora (2001 a 2004) com a provocante temática de sexo.
Hoje, aos 57 anos, a rotina da ex-modelo é completamente diferente e as preocupações com seu futuro motivaram até a filha tímida, Bárbara Evans, a encarar um reality show em busca do prêmio de R$ 2 milhões. “Na minha carreira não existe aposentadoria e como estou há quatro anos sem vontade de sair de casa e trabalhar o futuro é uma coisa que me preocupa”, relata Monique em um bate-papo exclusivo com a Glamour que você confere a seguir.
Glamour Brasil: Sua relação com a Bárbara Evans parece ser muito intensa, de mãe-amiga mesmo. É exatamente assim como a gente pensa que é?
Monique Evans: Não tinha como ser diferente. Nossa relação é de cumplicidade total, mas a Bárbara é muito fechada e antes de falar comigo ela precisa ter o tempo dela, ficar sozinha um pouco trancada no quarto. Mas depois ela sempre vem pra mim, me conta tudo, pensa em mim o tempo inteiro e com isso ela me ajuda muito.
Monique Evans: Não tinha como ser diferente. Nossa relação é de cumplicidade total, mas a Bárbara é muito fechada e antes de falar comigo ela precisa ter o tempo dela, ficar sozinha um pouco trancada no quarto. Mas depois ela sempre vem pra mim, me conta tudo, pensa em mim o tempo inteiro e com isso ela me ajuda muito.
Glamour Brasil: Como ela te ajuda exatamente?
Monique Evans: Eu tenho um tipo de depressão que me faz ficar em casa. Tem dias que não saio da cama, não vou nem até a sala da minha casa. Se deixar eu passo dois dias dormindo direto. Hoje por exemplo não comi nada ainda (a entrevista aconteceu às 19h) e nem fiz xixi.
Não é possível, antes era uma mulher que adorava treinar, ir à academia, e agora não tenho mais essa vontade. Tomo antidepressivo para ter vontade de levantar e fazer algumas coisas, mas nem tudo. Por exemplo, mudei de São Paulo para o Rio de Janeiro há um ano e até agora as minhas roupas estão todas em caixas. Não tenho vontade de tirá-las de lá. A Bárbara me ajuda porque ela cuida de mim, me faz levantar, comer, tomar banho, etc.
*** por Penélope Sharmosa