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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

INJUSTIÇAS DE UM SISTEMA PODRE E ADVERSO À EDUCAÇÃO




A primeira vítima do “Diário de Classe” foi o professor de 

matemática Aloisio José Battisti, que havia sido contratado 

pela escola, como professor substituto, em 19 de agosto de 

2011. No dia 10 de agosto último, quando sua página no 

Facebook estava pres­tes a completar um mês, Isadora 

contou que, na aula de matemática, o professor bateu na 

mesa pedindo silêncio, mas os alunos começaram a imitá-lo, 

aumentando a bagunça. Ela começou a filmar a balbúrdia, 

seus colegas perceberam e alertaram o professor. Os pais de 

Isadora e de sua colega Melina Santos (que dividiu com ela 

os primórdios da página) foram chamados à diretoria. 

Segundo relato da própria Isadora, a diretora disse que nada 

tinha contra a página das alunas no Face­book e só pediu que 

fosse retirado o vídeo para não expor a imagem do mestre. 

Mas a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis — 

num primeiro sinal de completo despreparo – afastou de 

imediato o professor.

** Se cada educador/ professor fôssemos denunciar as 

ofensas a que nos submetemos, não haveria mais escola...Se 

é que ainda há...

Somos submetidos à mais de uma jornada, trabalhamos em 

casa na elaboração e correção de avaliações, abdicamos de 

nossas vidas no intuito de sermos "bons profissionais" mesmo 

"suportando duas ou mais escolas".

Não sou contra denúncias, desde que obedeçam de fato 

NOSSA REALIDADE, não nos impinja à humilhação, a 

degradação da qual somo escravos...


Atena