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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ney Franco critica Conmebol e classifica punição ao Tigre como fraca





Ney Franco achou punição aos argentinos muito branda (Foto: Miguel Schincariol)


No último sábado, antes do jogo contra o Linense, pelo Paulistão, vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes também comentou a respeito da punição imposta ao clube argentino



Uma semana após o caso do rojão atirado por um corintiano no jogo entre San José (BOL) e Corinthians, pela Libertadores, que vitimou o jovem de apenas 14 anos e torcedor dos "Santos" Kevin Espada, o São Paulo recebe nesta quinta os bolivianos do The Strongest, no Morumbi, também pelo torneio continental.

Para o técnico Ney Franco, o confronto do Tricolor, apesar de ser contra uma equipe do mesmo país, em nada tem a ver com o jogo do Timão e, a respeito do comportamento da Conmebol, aproveitou para criticar as diferentes punições impostas pela entidade ao São Paulo e ao Tigre (ARG) em razão da confusão na final da Copa Sul-Americana do ano passado. 
- Acho que esse jogo não tem relação nenhuma com o que aconteceu no Corinthians. Talvez se o jogo fosse lá (Bolívia), por ser recente, poderia ter um pouquinho de resquício. Em relação à Conmebol, estamos acatando a punição. O Tigre foi punido mas na minha avaliação, (a punição de 100 mil dólares) não se justifica, de um time que veio aqui, abandonou o jogo e quebrou o nosso vestiário. Deveria ser mais, mas não sou juiz para isso. Espero que (a Conmebol) fique atenta aos casos - disse, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda.

Em entrevista ao LANCE!Net, o presidente do The Strongest, Kurt Reintsch, revelou que não há preocupação por parte do clube em vir jogar no Brasil e espera que aproximadamente 150 torcedores visitem o Morumbi.

No último sábado, na chegada da equipe ao Morumbi para a partida contra o Linense, pelo Paulistão, o vice-presidente de futebol são-paulino João Paulo de Jesus Lopes já havia se posicionado - de forma irônica, inclusive - a respeito da punição ao clube argentino. 

- Veja bem, essas questões de penalidade são sempre muito relativas. Se cobrarem uma multa de 100 mil dólares a mim, pessoa física, eu me arrebento todo. Se cobrarem do São Paulo, é pouco representativa. Acho que o porte do Tigre é mais próximo da quitanda da esquina. Certamente essa multa de 100 mil dólares vai pesar muito nas suas finanças - declarou o dirigente.

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