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domingo, 31 de maio de 2015

PEDAGOGIA: Friedrich Froebel O criador dos jardins-de-infância

PEDAGOGIA

Friedrich Froebel





O criador dos jardins-de-infância defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática

As técnicas utilizadas até hoje na Educação Infantil devem muito a Froebel
Frase de Friedrich Froebel: 
“Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como membro vivo do todo” 

Fundou sua primeira escola em 1816, na cidade alemã de Griesheim. Dois anos depois, a escola foi transferida para Keilhau, onde Froebel pôs em prática suas teorias pedagógicas. Em 1826, publicou seu livro mais importante, A Educação do Homem. Em seguida, foi morar na Suíça, onde treinou professores e dirigiu um orfanato.

O alemão Friedrich Froebel foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas – idéia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor.

Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins-de-infância, destinado aos menores de 8 anos.
O nome reflete um princípio que Froebel compartilhava com outros pensadores de seu tempo: o de que a criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável. “Ele procurava na infância o elo que igualaria todos os homens, sua essência boa e divina ainda não corrompida pelo convívio social”. 

As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a Froebel.
Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em auto-educação, um conceito que só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola Nova, de Maria Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966), entre outros.

Treino de habilidades

Por meio de brinquedos que desenvolveu depois de analisar crianças de diferentes idades, Froebel previu uma educação que ao mesmo tempo permite o treino de habilidades que elas já possuem e o surgimento de novas. Dessa forma seria possível aos alunos exteriorizar seu mundo interno e interiorizar as novidades vindas de fora – um dos fundamentos do aprendizado, segundo o pensador. 

Ao mesmo tempo que pensou sobre a prática escolar, ele se dedicou a criar um sistema filosófico que lhe desse sustentação. Para Froebel, a natureza era a manifestação de Deus no mundo terreno e expressava a unidade de todas as coisas.
Da totalidade em Deus decorria uma lei da convivência dos contrários. Isso tudo levava ao princípio de que a educação deveria trabalhar os conceitos de unidade e harmonia, pelos quais as crianças alcançariam a própria identidade e sua ligação com o eterno. A importância do autoconhecimento não se limitava à esfera individual, mas seria ainda um meio de tornar melhor a vida em sociedade. 

Além do misticismo e da unidade, a natureza continha, de acordo com Froebel, um sistema de símbolos conferido por Deus. Era necessário desvendar tais símbolos para conhecer o que é o espírito divino e como ele se manifesta no mundo
. A criança, segundo o educador, trazia em si a semente divina de tudo o que há de melhor no ser humano. Cabia à educação desenvolver esse germe e não deixar que se perdesse.

Educação espontânea

O caminho para isso seria deixar a criança livre para expressar seu interior e perseguir seus interesses. Froebel adotava, assim, a idéia contemporânea do “aprender a aprender”. Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos. 

O ponto de partida do ensino seriam os sentidos e o contato que eles criam com o mundo. Portanto, a educação teria como fundamento a percepção, da maneira como ela ocorre naturalmente nos pequenos. Isso não quer dizer que ele descartasse totalmente o ensino diretivo, visto como um recurso legítimo caso o aluno não apresentasse o desenvolvimento esperado.
De modo geral, no entanto, a pedagogia de Froebel pode ser considerada como defensora da liberdade. 

O educador acreditava que as crianças trazem consigo uma metodologia natural que as leva a aprender de acordo com seus interesses e por meio de atividade prática. Ele combatia o excesso de abstração da educação de seu tempo, argumentando que ele afastava os alunos do aprendizado. Na primeira infância, dizia, o importante é trabalhar a percepção e a aquisição da linguagem. No período propriamente escolar, seria a vez de trabalhar religião, ciências naturais, matemática, linguagem e artes. 

Froebel defendia a educação sem imposições às crianças porque, segundo sua teoria, elas passam por diferentes estágios de capacidade de aprendizado, com características específicas, antecipando as idéias do suíço Jean Piaget (1896-1980).
Froebel detectou três estágios: primeira infância, infância e idade escolar. “Em seus escritos, ele demonstra como a brincadeira e a fala, observadas pelo adulto, permitem apreender o nível de desenvolvimento e a forma de relacionamento infantil com o mundo exterior”.
Froebel não fez a separação entre religião e ensino, consagrada atualmente, mas via a educação como uma atividade em que escola e família caminham juntas, outra característica que o aproxima da prática contemporânea.

(*o que ratifica a Constituição Federal  - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho

 Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e bases da educação, quando afirma que que parece distante, cronologicamente está mais em vigor que nunca: respeitar o ritmo de aprendizado e de interesses do aluno, nada melhor que as brincadeiras afim de fazer esta “aferição”, visto que as brincadeiras por ele inseridas tinham o propósito de livre expressão de conhecimento, de aprendizagem, de ritmo de cada criança, não é pois o que rezam às leis? , temos portanto um visionário que em 1816 já acreditava na EDUCAÇÃO COMPARTILHADA, PELA FAMÍLIA , AUSENTE EM GRANDE PARTE, DO ESTADO, FALHO AINDA PERPETUANDO O ENSINO EXCLUDENTE, E DA SOCIEDADE QUE DEVERIA CONFORME FORÇA DE LEI COLABORAR, MAS ESTA SE VOLTA CONTRA PROFESSORES, EDUCADORES, ALUNOS, NÃO CUMPRINDO CLARAMENTE SUA PARCELA DE RESPONSABILIDADE QUE LHE DELEGA A LEI).


Brinquedos criados para aprender

Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança – e essa idéia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele.
O objetivo das atividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas. As atividades e o material escolar eram determinados de antemão,( PLANEJAMENTO) para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da atividade lúdica.
( *É SABIDO, COMPROVADO QUE A CRIANÇA QUE TECE ACESSO AO JARDIM DE INFÂNCIA, POSSUI UM RITMO MAIS ACELERADO DE APREDINZAGEM, SUA ALFEBITAZAÇÃO É MAIS TRANQUILA E DENTRO DO DENTRO “DO PREVISTO” JÁ QUE EXERCITOU SUA INTERAÇÃO COM OUTRAS CRIANÇAS, BEM COMO EXCERCITOU DE MODO CONSTRUTIVO SUA CRIATIVIDADE O QUE TORNA TODA SUA VIDA ESCOLAR MAIS PROVEITOSA)
Froebel desenhou círculos, esferas, cubos e outros objetos que tinham por objetivo estimular o aprendizado. Eles eram feitos de material macio e manipulável, geralmente com partes desmontáveis. As brincadeiras eram acompanhadas de músicas, versos e dança. Os objetos criados por Froebel eram chamados de “dons” ou “presentes” e havia regras para usá-los, que precisariam ser dominadas para garantir o aproveitamento pedagógico.
As brincadeiras previstas por Froebel eram, quase sempre, ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente. ( *É HORA DO PROFESSOR/ EDUCADOR PARE DEFINITIVAMENTE DE RESUMIR SUAS AULAS À SALA DE AULA, TODOS OS ESPAÇOS ESCOLAR, BEM COMO SEUS ARREDORES SÃO DE SUMA IMPORTÂNCIA E-PARTUCULARMENTE PRATICO ESTA AÇÃO, OS EDUCANDO, DE ENSINO MÉDIO, HEIM...RESPONDEM AOM MAIOR PRAZER, VISTO QUE É NOVIDADE E ESTÁ HAVENDO UMA INTERAÇÃO DE CONFIANÇA ENTRE EDUCADOR/PROFESSOR – QUE FAÇO DISTINÇÃO ENTRE AMBOS- OS ALUNOS SE SENTEM “PRESENTEADOS...JÁ OBERSERVARAM A ALEGRIA COM QUE VÃO À AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPAÇO CONHECIDO, PORÉM DIFERENTE, AMPLO, DE COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO COM O MUNDO É INCONCEBÍVEL PARA UM PEDAGOGO A MÁXIMA DO AGRUPAMENTO DE CRIANÇAS  DE ATÉ 8 ANOS ESTÁTICAS, VIGIADAS, “VAI PARA SEU LUGAR”, “NÃO CONVERSA”, DAÍ A IMPORTÂNCIA DE SE OPORTUNIZAR NOS ESPAÇOS, REPLANEJAR AS ATIVIDADES, POIS A INTERAÇÃO COM OUTROS AMBIENTES É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA SEU PLENO DESENVOLVIMENTO, LIBERTANDO-AS DE UMA EDUCAÇÃO CASTRADORA...Dá trabalho? A mim dá prazer saber que esperam ansiosos por minhas “peripécias”)“Todos os jogos que envolviam os ‘dons’ começavam com as pessoas formando círculos, movendo-se e cantando, pois assim conseguiam atingir a perfeita unidade”.
Para Froebel, era importante acostumar as crianças aos trabalhos manuais.
 A atividade dos sentidos e do corpo despertaria o germe do trabalho, que, segundo o educador alemão, seria uma imitação da criação do universo por Deus.

Bora pensar no assunto ( com carinho)

Froebel chegou a suas conclusões sobre a psicologia infantil observando as brincadeiras e os jogos das crianças. Diante das atividades espontâneas de seus alunos, você já pensou que tem a oportunidade de entender a psicologia de cada um e também de depreender algumas características da faixa etária a que eles pertencem?



Professora Psicopedagoga Simonne Machado