Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo. Isso é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar. Isso é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos. Isso é equilíbrio.
Também não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida. Isso é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado. Isso é circunstância.
Solidão é muito mais que isso.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos, em vão, pela nossa alma.
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Professora Psicopedagoga Simonne Machado