quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cidade Tiradentes busca retomar rotina após toque de recolher

Cidade Tiradentes busca retomar rotina após toque de  recolher

Polícia Militar nega ter havido toque de recolher declarado por criminosos.

Na terça e quarta, escolas e postos de saúde chegaram a ficar fechados.

Rafael Sampaio
Moradores de Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo, buscam retomar rotina após criminosos terem decretado toque de recolher na região. A Polícia Militar nega ter havido ameaças e afirma que manteve policiamento reforçado e que a "ordem pública" permanece.

Na terça-feira (29) e quarta-feira (30), escolas e postos de saúde chegaram a ficar fechados. Os moradores relataram ter ouvido ameaças de represálias por causa da morte de seis suspeitos de pertencerem a uma quadrilha em confronto com equipes das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).

Nesta tarde e começo da noite de quinta-feira (31), o G1 circulou por ruas e visitou endereços de órgãos públicos, além do comércio local. Escolas, postos de saúde e supermercado estavam funcionando, apesar do baixo movimento.

Escola pública manteve funcionamento nesta quinta (Foto: Rafael Sampaio/G1)De acordo com a Polícia Civil, nenhuma ocorrência relacionada às ameaças foi registrada desde terça-feira. Em nota, a Prefeitura disse que "alguns equipamentos optaram pela não abertura ao público por decisão da direção das unidades influenciada por boatos. assim que informadas, as respectivas secretarias determinaram o imediato restabelecimento das atividades".

Rotina
A maior parte dos moradores ouvidos pelo G1 alega não ter saído de casa nos dois últimos dias por receio de que algo pudesse acontecer. Na escola municipal José Augusto César Salgado, duas funcionárias informaram que poucas crianças frequentaram as aulas nesta quinta. Dos cerca de 1,3 mil alunos que vão ao colégio de ensino fundamental, apenas 50 apareceram, dizem elas. As duas, que pediram para não serem identificadas, ressaltaram que os pais estão com medo de enviar os filhos às aulas.

Tudo começou na noite de terça, disse uma delas. "Parece que mataram um chefe do tráfico aqui na região, e por isso surgiram as ameaças", afirmou. "Imagina se vem alguém desconhecido de moto na porta da sua casa e diz para você ir buscar seu filho senão a coisa vai ficar feia. Você não vai?", disse a mulher, que preferiu não se identificar.

A auxiliar de limpeza Marta disse morar no bairro há 29 anos e nunca tinha visto nada parecido no bairro. Seu filho, diz ela, trabalha no hospital que fica na Avenida dos Metalúrgicos à noite. Ela teve medo de que ele fosse vítima do toque de recolher. "Graças a Deus ele estava de folga", suspirou. Ela, que não quis dizer o sobrenome, afirmou não saber a razão dos boatos. "Saio às 4h30 para trabalhar e volto cedo, não fico na rua", disse.
Comandante da 4ª Companhia da PM do 28º Batalhão em Cidade Tiradentes, o tenente Wagner Sanchez reconhece o clima de medo e diz que um dos alvos eram os policiais, segundo o relato de moradores. "Na terça começou esse assunto. As rondas saíram para as ruas, havia a ideia de que os veículos policiais poderiam ser atacados. Mas nada de concreto até agora", disse.
Para o policial, criminosos estão tentando transtornar a população. Nenhum atentado ou incidente foi registrado até agora, com exceção das ameaças, diz. Não há indícios de suspeitos pelas ameaças, nem investigação em curso, segundo ele.
O tenente disse surpreso pelo pânico estar persistindo após três dias. "Na quarta, se intensificaram e se estendeu até hoje. Reforçamos o policiamento, tentamos tranquilizar a população, acho que as pessoas estão retomando a vida", afirmou.
Na Escola Estadual Ruy de Mello Junqueira, os funcionários trabalhavam normalmente, assim como no posto de saúde Cidade Tiradentes 1. A gerente do posto afirmou que a equipe de reportagem do G1 não era a primeira querendo saber sobre o toque de recolher. "Não recebemos ameaças diretas até agora. Nós estamos funcionando normalmente", disse ela.
Pacientes, no entanto, reconheceram que o movimento no posto estava bem abaixo do normal, possivelmente devido ao medo. Moradora do bairro, Simone (não quis revelar o sobrenome), disse que teve um AVC recentemente e por isso frequenta a Unidade Básica de Saúde. "Na terça eu nem saí de casa. Mas hoje eu vou fazer o quê? Preciso de tratamento médico", disse ela.
Medo
No primeiro dia de ameaças, funcionários das três escolas estaduais informaram que as instituições não abriram. A Secretaria de Estado da Educação disse que as escolas abriram normalmente. A exceção foi a Escola Fernando Pessoa, que chegou a abrir as portas, mas como os alunos não compareceram, optou por fechar às 19h30.

Na terça, uma universitária que estuda em uma faculdade no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, conta ter voltado às pressas para casa. "Muita gente saiu correndo, criou um pânico geral. A gente não sabe direito o que está acontecendo, está tudo muito quieto", disse a jovem, que pediu para não ser identificada.

Ela estava em um ônibus na Rua dos Têxteis, uma das principais do bairro, e teve que descer em outro ponto - a pista foi bloqueada por policiais como medida de segurança, segundo a estudante. "A rua está fechada na altura de um Batalhão da PM. É uma das avenidas principais, onde os ônibus passam. Estou muito assustada com essa história", afirmou.

A funcionária de um colégio disse que o toque de recolher chegou como um boato, mas foi seguido por medo da violência. Cerca de 300 alunos do turno da noite que teriam aula foram dispensados na escola da funcionária. "Tem três escolas públicas grandes no bairro, as três estão fechadas. Como temos adolescentes, jovens de 15 anos que estudam à noite, eles acabaram sendo mandados para casa", disse.
Unidade de Saúde funcionou, mas estava vazia ao fim da tarde (Foto: Rafael Sampaio/G1)Unidade de Saúde funcionou, mas estava vazia ao fim da tarde (Foto: Rafael Sampaio/G1)
RIDÍCULO: TENHO VÁRIOS COLEGAS QUE MORAM E DIVERSOS ALUNOS QUE MORAM NESTE LOCAL....REZO POR ELES E  POR TODAS AS FAMÍLIAS DE BEM..."A ORDEM PÚBLICA SEGUE DENTRO DA NORMALIDADE"....PIADA
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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

quarta-feira, 30 de maio de 2012

tributo ao LEGIÃO URBANA QUASE VAI PARA O BREJO

Cheio de falhas, tributo à Legião Urbana é salvo por devoção 

dos fãs é salvo por devoção dos fãs


Wagner Moura compensou falta de afinação com suor e performance.

Público saudoso ignorou problemas no som e cantou todas as músicas.

Lívia Machado

Emocionado, Wager Moura se esforçou para entrar no tom das músicas da Legião Urbana  (Foto: Caio Kenji/G1)Emocionado, Wagner Moura se esforçou para interprertar as músicas da Legião Urbana (Foto: Caio Kenji/G1)
















Não fosse pelo público, o show em tributo à Legião Urbana, promovido pela MTV

nesta terça-feira (29), no Espaço das Américas, em São Paulo, teria sido um ensaio

razoável. A começar pelas inúmeras falhas no som, microfonia e instrumentos desafinados – Dado Villa-

Lobos tocou mais de três músicas com a guitarra fora de compasso. Na introdução de “Pais e filhos”,

Marcelo Bonfá até pediu “Gente, vamos começar de novo”.
Wagner Moura compensou a baixa qualidade vocal com muito suor, dedicação e performance. Correu

pelo palco, chorou, deitou e se jogou no chão, pulou e requebrou. Visivelmente emocionado, incorporou

os tremeliques característicos de Renato Russo, mas se apresentou como fã da banda por inúmeras vezes. 

“É um dos momentos mais incríveis da minha história. Essa banda mudou minha vida”, disse antes de 

cantar “Andrea Doira”, sua música preferida do repertório da Legião, ao lado de Fernando Catatau.
Participações

Apesar do clima de ensaio, o público respondia com entusiasmo ao pedido de feedback de 

Moura: “Está tudo bem?” Fiel, a plateia cantou todas as músicas – o que ajudou a abafar a voz por vezes 

embargada do ator – e pareceu sensibilizada com a entrega dos músicos no palco. Quando desceu ao fosso 

para cantar “Ainda é cedo” ao lado dos fãs, Wagner Moura teve a camiseta rasgada.
Foram 28 músicas em mais de duas horas de show, transmitido ao vivo pela MTV.  Às 22h10 Wagner

Moura, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, acompanhados por Rodrigo Favaro (baixo), Caio Costa

(teclado e arranjos) e Gabriel Carvalho (violão) abriram a apresentação com “Tempo perdido”, música

que foi trilha sonora de dois filmes em que Moura é protagonista – “O homem do futuro” e “VIP”.
No tributo, mostraram ao vivo pela primeira vez duas músicas do álbum “A Tempestade ou o Livro dos

dias”, lançado em 1996 – e o último de Renato Russo . Em “Via láctea”, composição que deixa claro o

sofrimento e a tristeza do ex-vocalista, já bem doente na época, Dado deitou no chão do palco e tocou

olhando para as imagens do céu projetadas no teto.
Em “Geração Coca -Cola”, Dado e Bonfá, sem Wagner, apresentaram uma versão acústica da canção, e

contaram com o reforço da gaita do multi-instrumentista Clayton Martin. A homenagem à Legião Urbana

ainda teve a participação de um naipe de cordas em "Monte castelo", além de Andy Gill, do grupo Gang

of Four, com Bi Ribeiro na dobradinha “Damaged Goods” e “Ainda é cedo”. Dado apresentou o 

convidado internacional como o responsável pela sua carreira como músico. “Ele foi a grande inspiração 

para que eu me tornasse um guitarrista.”
Gill também não poupou os afagos: “É uma honra estar aqui. Eu fazia música a mais de 10 mil

quilômetros de distância e não tinha ideia que minhas canções chegavam ao Brasil. Quando descobri a

Legião Urbana, senti sintonia”.
A apresentação foi encerrada com “Será”, música que o público já tinha cobrado antes de primeiro bis.

Chorando, Dado, Wagner e Bonfá deixaram o palco com a plateia clamando por “Faroeste Caboclo”.
Wagner Moura deu o recado inúmeras vezes durante a apresentação: “Essa é talvez a última vez que

vocês vão ver o Dado e o Bonfá cantaram juntos, esse repertorio.” O segundo show do tributo acontece 

nesta quarta-feira (30), às22h, no Espaço das Américas, em São Paulo.





Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá dividiram os vocais com o ator Wagner Moura


Visivelmente emocionado, Wagner Moura não poupou esforços para cantar os hits da Legiãohttp://simonnemachado.blogspot.com.br/



segunda-feira, 28 de maio de 2012

EXCELENTE ATITUDE:

Serviço de Informações ao Cidadão recebeu mais de 5 mil pedidos

Desde a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, no último dia 16 de maio, foram

registrados 5.276 pedidos aos órgãos do Executivo. Desses, 1.966 já foram respondidos,

de acordo com balanço da Controladoria-Geral da União (CGU), que supervisiona o

Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC) no Poder Executivo

Federal. Os números se referem até a tarde desta segunda-feira.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) foi o órgão que registrou mais pedidos:

379, dos quais 311 foram respondidos até a noite de domingo. Gabriel Melo da Costa,

chefe da Divisão de Atendimento ao Público da Susep, diz que o maior volume de registros

é relativo ao seguro DPVAT, sobre procedimentos para requerer indenizações e pontos de

atendimento.
De acordo com ele, também foi registrada demanda expressiva de corretores de seguros,

que pedem informações sobre os procedimentos para registro na Susep.
"Não houve uma mudança expressiva no perfil de informação que vem sendo demandada

à Susep, pelo menos por enquanto. Nós ainda não tivemos casos que, pela legislação

anterior, seriam indeferidos, e que, com a nova lei, passariam a ser objeto de acesso".
Costa afirma que, normalmente a resposta é dada de imediato, ainda durante o

atendimento e a grande maioria dos pedidos é feita pelo telefone (0800 021 8484). Desde

o dia 16, apenas quatro pedidos foram indeferidos. Dois por serem de competência de

outros órgãos e dois pela Susep não ter a informação requerida.
Já o INSS, que aparece em segundo lugar no balanço da CGU, montou seis balcões de

atendimento do SIC, um na Administração Central em Brasília e um em cada

Superintendência Regional (São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Recife e Brasília).

De acordo com informações da assessoria de imprensa do órgão, até a tarde desta

segunda-feira, tinham sido registrados 315 pedidos diretos e sete encaminhados por

outros órgãos, além de 20 enviados por e-mails institucionais, em vez do e-SIC.
Dessas demandas, 43 foram respondidas. Cerca de 90% dos pedidos são referentes a

informações particulares de benefícios, que não podem ser respondidas por meio do SIC.

Nesses casos, o INSS envia carta ao interessado com orientação sobre o canal adequado

para conseguir a informação.
Em outros Poderes, as providências também estão sendo tomadas. Apesar de não adotar

o ícone da CGU (um selo em forma de balão de quadrinhos amarelo com a letra "i" em

verde, padrão nos órgãos do Executivo), o Senado reformulou seu Portal da Transparência

e lançou o Portal E-Cidadania, que permite a participação do cidadão.
De acordo com a Diretoria-Geral do Senado, também foi criado o Balcão de Informações

do Sistema de Informação ao Cidadão, viabilizado com remanejamento de pessoal e

integração da equipe que já trabalhava com disponibilização de informação.
No balanço divulgado na última sexta-feira, desde o dia 16 o Senado havia recebido 109

pedidos de informação sobre assuntos como concurso público, pessoal, cota de telefone,

correio e combustível dos senadores e emendas parlamentares. Cerca de metade foi

respondida.
Quanto à divulgação do salário dos servidores, o presidente da Casa, senador José

Sarney (PMDB-AP), anunciou na semana passada que aguarda a regulamentação pelo

Ministério do Planejamento para pôr a medida em prática.
De acordo com a Lei 12.527, a solicitação do cidadão não precisa de justificativa e a

resposta deve ser imediata, se estiver disponível, ou em até 20 dias, prorrogáveis por mais

dez.
DIVULGO COM MUITO PRAZER, A POPULAÇÃO ESTÁ MAIS ATENTA AOS SEUS 

DIREITOS, MAIS AUTÔNOMAS E PROCURANDO SEUS DIREITOS, ISTO É EXERCER 

A PLENITUDE DE SUA CIDADANIA, QUE NÃO ACONTECE AO CONTRÁRIO DO QUE 

PREGAM APANAS NO MOMENTO DO VOTO...
ME ORGULHA TAMBÉM QUE O GOVERNO ESTÁ FAZENDO SUA PARTE, OU 

TENTANDO, O QUE JÁ É EM SI UM COMEÇO...
PARABÉNS POPULAÇÃO E GOVERNO
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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

Código Penal decidiu nesta segunda-feira tipificar como crime a prática de bullying

O grupo que discute o texto do novo Código Penal decidiu nesta segunda-feira tipificar como crime a 

prática de bullying - ato de agredir fisicamente ou verbalmente algum menor de idade, de forma 
intencional e continuada. O crime foi classificado como "intimidação vexatória" e poderá resultar em

até quatro anos de prisão quando o autor for maior de idade.
Quando o agressor tiver menos de 18 anos, o bullying será considerado ato infracional e, de acordo

com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o autor receberá medidas socioeducativas, 
como prestação de serviços, acompanhamento e internação.

Para que o crime seja tipificado, é preciso ficar provado que houve sofrimento da vítima a partir de

uma pretensa superioridade do autor da violência.
O grupo também decidiu criminalizar a prática de stalking, que é perseguir alguém com ameaça à 

sua integridade física ou psicológica, invadindo sua privacidade ou liberdade. Classificado de "
perseguição obsessiva ou insidiosa", o crime pode resultar de dois a seis anos de prisão.

"Flanelinhas".
Ainda entre as ameaças, a comissão de juristas decidiu aumentar a punição para o crime de 

constrangimento ilegal, o que afetará diretamente a atuação dos guardadores de carro 
irregulares. Apesar de o texto não destacar a atuação dos "flanelinhas", a  adequação atingirá 

aqueles que ameaçarem donos de veículos  como forma de obter dinheiro, que poderão pegar 

até quatro anos de prisão.
Caso a ameaça seja feita por mais de três pessoas, ou ainda se houver uso de arma de fogo, a pena

pode chegar a seis anos e meio de prisão. O grupo entendeu, no entanto, que o simples fato de pedir 
dinheiro não é ilegal.
Saúde

Os juristas definiram, ainda, que os médicos não podem obrigar pessoas maiores e capazes a 

fazer tratamento de saúde, como transplante de órgãos e transfusão de sangue. A mudança 

pretende atender a liberdade religiosa e a autonomia da vontade dos pacientes.

Sequestro

Nos crimes de sequestro, houve ajustes de penas: de um a quatro anos para sequestros simples, e até

cinco anos se o sequestro tiver finalidades sexuais, se houver internação em casa de saúde ou se for 
praticado contra menores, idosos, companheiros, pais e filhos. A pena pode chegar a dez anos se o

sequestro durar mais de seis meses. O crime de tratar pessoas como escravos recebeu pena de 
quatro a oito anos, que pode aumentar se houver violência ou tráfico de pessoas.
A comissão

A comissão que elabora o anteprojeto do novo Código Penal no Senado foi formada em outubro do

ano passado e deve concluir seu trabalho no próximo dia 25 de junho. Assim que o texto ficar

pronto, começará a tramitar no Legislativo como um projeto de lei comum, que poderá ser alterado

pelos parlamentares e pela Presidência da República.
O Código Penal brasileiro é de 1940, foi sancionado pelo então presidente Getúlio Vargas, e só

teve alterações pontuais desde então. Com a chegada da Constituição de 1988 e com as crescentes 
mudanças na sociedade, o Legislativo decidiu revisar o texto, que hoje tem 361 artigos.

*Gostei dos avanços, agora parece que começamos a caminhar,porém tantas mortes e doenças como


a DEPRESSÃO poderiam ter sido evitadas, mas agora já foi...O que importa é que estão se mexendo

o que é ótimo para a população que já sofre diversas maneiras de "bulling" do próprio Governo.
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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

só o que faltava: USO DE DROGAS PODE DEIXAR DE SER CRIME ...


Comissão propõe descriminalização 

das drogas para uso pessoal

Quantidade considerada para uso próprio vai variar dependendo da droga.
Anteprojeto do novo Código Penal vai prever também crime de bullying.

Do G1, em Brasília
452 comentários
 A comissão de juristas constituída para elaborar o anteprojeto do novo Código Penal aprovou

nesta segunda-feira (28) a descriminalização de drogas ilícitas para uso pessoal e a criação do

crime de bullying, que no texto ficou classificado como "intimidação vexatória".
O anteprojeto do Código Penal deve ser entregue até o final de junho ao Congresso e depois

será votado no Senado e na Câmara dos Deputados.
No caso das drogas, o texto aprovado diz que a substância para uso pessoal será assim

classificada quando a quantidade apreendida for suficiente para o consumo médio individual

por cinco dias, conforme definido pela autoridade administrativa de saúde.
Já o bullying, de acordo com o texto, será configurado quando houver intimidação,

constrangimento, ameaça, assédio sexual, ofensa, castigo, agressão ou segregação a criança

ou adolescente. A pena é de prisão  de um a quatro anos e multa.
Drogas

De acordo com o relator da comissão, Luiz Carlos Gonçalves, a quantidade de droga tolerada 

para uso pessoal será definida de acordo com o tipo da substância. Quanto maior o poder 

destrutivo da droga, menor a quantidade diária a ser consumida.
“A redação diz que depende do fato concreto, se a pessoa for surpreendida

no ato da venda não há dúvida, é tráfico. Cada droga terá a sua realidade e discutiremos se

haverá definição de drogas de maior potencial lesivo”, explicou.
Na proposta  dos juristas, o tráfico de drogas pode ter pena de cinco a dez anos e multa.

Segundo o texto, vai incorrer em crime de tráfico aquele que “importa, exporta, remete, produz,

fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou 

guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal 

ou regulamentar, matéria, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas”.
As pessoas que semeiam, cultivam ou fazem a colheita, sem autorização ou em desacordo

com determinação legal ou regulamentar, de plantas que sirvam para matéria-prima para a

preparação de drogas também poderão responder por tráfico de drogas.
Haverá descriminalização quando o agente “adquire, guarda, tem em depósito, transporta ou

traz consigo drogas para consumo pessoal; semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à

preparação de drogas para consumo pessoal”, segundo o texto aprovado.
Para determinar se a droga realmente destinava-se a consumo pessoal, o juiz deverá saber a

natureza e a quantidade da substância apreendida, a conduta do infrator, o local e as

condições em que ocorreu a apreensão, assim como as circunstâncias sociais e pessoais do 

consumidor de droga.
Os juristas ainda incluíram um novo artigo ao anteprojeto do Código Penal para criminalizar o

uso ostensivo, mesmo que pessoal, de substância entorpecente em locais públicos, nas

mediações das escolas ou outros locais de concentração de crianças ou adolescentes ou na

presença deles.
Para esse crime, a pena será de “advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de

serviços à comunidade e/ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso

educativo”, de acordo com o texto do anteprojeto.
O relator da comissão explicou que a comissão tinha dúvidas sobre a lei atual em vigor que

fala sobre drogas.
“Havia uma dúvida até na doutrina, se o uso ou porte da substância entorpecente era criminoso

ou não. A comissão deu um passo e descriminalizou o porte para uso, mas com uma exceção

importante: se esse uso for ostensivo diante de uma escola, um local de concentração de

crianças e adolescentes será crime”, explicou Gonçalves.
De acordo com o texto, o uso compartilhado de droga vai ser penalizado. A pena pode ser de

seis meses a um ano de prisão e multa. Já aquele que induzir, instigar ou auxiliar alguém ao

uso indevido da droga poderá ter pena de seis meses a dois anos de prisão.
Bullying

Os juristas incluíram ao anteprojeto do Código Penal a criminalização do Bullying, com o título 

de intimidação vexatória. Responderá por este crime aquele que “intimidar, constranger, 

ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, agredir, segregar a criança ou o 

adolescente, de forma intencional e reiterada, direta ou indiretamente, por qualquer meio, 

valendo-se de pretensa situação de superioridade, causando sofrimento físico, psicológico ou 

dano patrimonial”. A pena para este crime, sugerida pela comissão, é de prisão de um a quatro 

anos e multa.
Também foi incluído ao código artigo que fala sobre a perseguição obsessiva. Para os juristas,

o ato de perseguir alguém de forma repetida reiterada ou continuada, ameaçando a integridade

física ou psicológica da pessoa, restringindo a capacidade de locomoção ou de qualquer forma

invadindo ou perturbando a sua esfera de liberdade ou privacidade pode causar prisão de dois

a seis meses e multa.
Intervenção médica sem consentimento

Além disso, a comissão alterou o texto que fala sobre intervenção médica ou cirúrgica sem o 

consentimento do paciente ou representante legal.
Segundo o relator da comissão, a mudança aconteceu por solicitação de grupos religiosos.

Com a alteração, o paciente que for maior de idade e capaz poderá manifestar sua vontade de

não se submeter ao tratamento médico.
O texto atual diz que a intervenção médica ou cirúrgica, se justificada por iminente perigo de

vida, pode acontecer sem o consentimento do paciente ou representante legal.
Eu até posso concordar com esta insanidade, desde que o uso de drogas 

de qualquer natureza, incluindo remédios controlados, se tornem em 

DOENÇA e SEJAM TRATADAS COMO TAL E NÃO COM DESCASO...
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Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

Seja Bem Vindo

EDUCAÇÃO, INFORMAÇÕES,ATUALIDADES, DICAS,TECNOLOGIA: SUAS DIFICULDADES , NOVIDADES E SISTEMAS DE SEGURANÇA DIGITAIS,INTERNET,REDES SOCIAIS, COMPUTADORES SOFTWARES ÚTEIS e MUITA, MUITA LÍNGUA MATERNA
Espero sinceramente ser útil a você.

Muita Luz e Paz!

Professora Simone Calixto