sábado, 26 de maio de 2012

Marcha das Vadias reúne centenas com pouca roupa na Avenida Paulista

2ª edição do protesto antimachismo teve versões em diversas 

cidades.


Manifestantes se organizaram em São Paulo e nacionalmente pela internet.

Fonte:Fábio Tito

Centenas de pessoas se reuniram neste sábado (26) na Avenida Paulista para a 

segunda edição da Marcha das Vadias, protesto contrário ao machismo que teve 

origem no Canadá e se espalhou pelo mundo.
Segundo pessoas que participaram da organização, às 13h30 o ponto escolhido para

o início da passeata já reunia mais que as cerca de 300 pessoas que participaram no

ano passado.

Policiais que acompanhavam a movimentação no canteiro central da Paulista

estimaram a participação de cerca de 200 pessoas no mesmo horário, mas o número

parecia crescer a cada minuto com a chegada de mais gente.
Algumas participantes do protesto marcharam com os seios de fora ou vestindo lingerie, exigindo liberdade na maneira de se vestir (Foto: Fábio Tito/G1)Algumas participantes do protesto marcharam com os seios de fora ou vestindo lingerie, exigindo liberdade na maneira de se vestir (Foto: Fábio Tito/G1)
O grupo se reuniu no canteiro entre a Rua da Consolação e a Bela Cintra, para

pintar cartazes e os corpos de mulheres e homens que se juntaram à causa. Depois, o planejado era descer 

a Rua Augusta em direção ao Centro e terminar o trajeto na Praça da República.
Jovens se pintam antes do início da marcha (Foto: Fábio Tito/G1)Jovens se pintam antes do início da marcha (Foto: Fábio Tito/G1)
"A gente escolheu a Augusta por ser justamente um local de prostituição, onde as mulheres costumam sofrer preconceitos", explicou Maiara Moreira, estudante de História que participou da organização do evento, feita pelo Facebook. Segundo ela, a marcha não tem uma organização estabelecida, mas foi feita espontaneamente pela internet por diversos apoiadores.
"De um ano para cá, as marchas se espalharam pelo Brasil. Este ano, acho que tem

um contexto mais político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o

feminismo", afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha

Mundial das Mulheres, que tem representação em 53 países.
Segundo Maiara, um dos propósitos da marcha este ano é pedir mais debate sobre a

Medida Provisória nº 557, que tramita no Congresso. Ela institui o Sistema

Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e 

Puérpera (mulher que deu à luz recentemente) para Prevenção da 

Mortalidade Materna. "Esse sistema pode agir como uma forma 

de monitorar abortos ilegais, e achamos que ele precisa ser mais 

discutido", diz.
Oficina de cartazes foi feita na Avenida Paulista (Foto: Fábio Tito/G1)Oficina de cartazes foi feita na Avenida Paulista (Foto: Fábio Tito/G1)
CONTRA O ABUSO E PRECONCEITO!
http://simonnemachado.blogspot.com.br/

Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

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Muita Luz e Paz!

Professora Simone Calixto