Schaumann.
Fiscalização flagrou 12 bolivianos irregulares em oficina terceirizada.
Cerca de 60 pessoas participaram de um protesto em frente a uma loja da grife Gregory,
Comerciários, criticam a empresa por ela ter sido flagrada em fiscalização e responsabilizada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por condições análogas às da escravidão
existentes em oficinas terceirizadas.
A Gregory afirma que a alegação de que
compactua com trabalho escravo não é
verdadeira. A empresa afirma que não
produz roupas, e que alguns fornecedores
fizeram um repasse indevido e não
autorizado dos pedidos.
(veja íntegra abaixo).
Em agosto de 2011, seis outras grifes,
além da Gregory, foram encontradas nas
auditorias feitas pelo Ministério Público do
Trabalho para apurar a utilização mão de obra análoga à escravidão em oficinas.
Neste mês, a fiscalização do Ministério Publico do Trabalho e do MTE
constatou novamente essas condições de trabalho em oficinas que prestam serviço à
Gregory. O protesto começou ao meio-dia e acabou às 14h15 na Rua Henrique
Schaumann.
Segundo o MTE, a auditoria na empresa localizou 12 trabalhadores bolivianos "resgatados de
condições análogas à de escravos". Os fiscais lavraram 25 autos de infração contra a grife, que
foi responsabilizada pela situação encontrada nas oficinas terceirizadas.
Ainda de acordo com o ministério, o caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público do
Trabalho que ofereceu para a empresa a possibilidade de firmar um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC).
Veja abaixo nota da empresa
A Gregory entende que todo tipo de manifestação é legítima e democrática, porém
lamentamos que o protesto contra a nossa marca não tenha sido motivado por fatos
verdadeiros.
Nos últimos dias a imprensa tem divulgado uma informação, fornecida pelo Ministério do
Trabalho, de que a Gregory estaria utilizando trabalho escravo na produção de suas peças.
Essa informação não é verdadeira – a fiscalização sempre soube disso – e a Gregory, que não
produz nenhuma peça de roupa, está apresentando suas defesas nas esferas competentes.
Pelo relato da fiscalização, alguns de nossos fornecedores utilizaram mão-de-obra em situação
precária na produção de nossas peças, através do repasse indevido e não autorizado de
nossos pedidos.
A Gregory não compactua com essa postura, paga preços de mercado pelas mercadorias que
revende e está aprimorando seus critérios de seleção e auditoria de fornecedores, numa
tentativa de evitar que esses fatos se repitam.
A empresa jamais empregou mão-de-obra em situação irregular e, inclusive, colaborou com a
fiscalização, para que as irregularidades fossem resolvidas imediatamente, pelos próprios
fornecedores envolvidos. Este fato, infelizmente, foi omitido pelo Ministério do
Trabalho, mas está devidamente comprovado por documentos.
A Gregory tem consciência da regularidade de suas operações e confia no rápido
esclarecimento da situação.
Definitivamente somos um país democrático para os
poderosos....
http://simonnemachado.blogspot.com.br/
Professora Psicopedagoga Simonne Machado