cidades.
Manifestantes se organizaram em São Paulo e nacionalmente pela internet.
Centenas de pessoas se reuniram neste sábado (26) na Avenida Paulista para a
segunda edição da Marcha das Vadias, protesto contrário ao machismo que teve
origem no Canadá e se espalhou pelo mundo.
segunda edição da Marcha das Vadias, protesto contrário ao machismo que teve
origem no Canadá e se espalhou pelo mundo.
Segundo pessoas que participaram da organização, às 13h30 o ponto escolhido para
o início da passeata já reunia mais que as cerca de 300 pessoas que participaram no
ano passado.
Policiais que acompanhavam a movimentação no canteiro central da Paulista
estimaram a participação de cerca de 200 pessoas no mesmo horário, mas o número
parecia crescer a cada minuto com a chegada de mais gente.
o início da passeata já reunia mais que as cerca de 300 pessoas que participaram no
ano passado.
Policiais que acompanhavam a movimentação no canteiro central da Paulista
estimaram a participação de cerca de 200 pessoas no mesmo horário, mas o número
parecia crescer a cada minuto com a chegada de mais gente.
O grupo se reuniu no canteiro entre a Rua da Consolação e a Bela Cintra, para
pintar cartazes e os corpos de mulheres e homens que se juntaram à causa. Depois, o planejado era descer
a Rua Augusta em direção ao Centro e terminar o trajeto na Praça da República.
pintar cartazes e os corpos de mulheres e homens que se juntaram à causa. Depois, o planejado era descer
a Rua Augusta em direção ao Centro e terminar o trajeto na Praça da República.
"A gente escolheu a Augusta por ser justamente um local de prostituição, onde as mulheres costumam sofrer preconceitos", explicou Maiara Moreira, estudante de História que participou da organização do evento, feita pelo Facebook. Segundo ela, a marcha não tem uma organização estabelecida, mas foi feita espontaneamente pela internet por diversos apoiadores.
"De um ano para cá, as marchas se espalharam pelo Brasil. Este ano, acho que tem
um contexto mais político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o
feminismo", afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha
Mundial das Mulheres, que tem representação em 53 países.
um contexto mais político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o
feminismo", afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha
Mundial das Mulheres, que tem representação em 53 países.
Segundo Maiara, um dos propósitos da marcha este ano é pedir mais debate sobre a
Medida Provisória nº 557, que tramita no Congresso. Ela institui o Sistema
Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e
Puérpera (mulher que deu à luz recentemente) para Prevenção da
Mortalidade Materna. "Esse sistema pode agir como uma forma
de monitorar abortos ilegais, e achamos que ele precisa ser mais
discutido", diz.
Medida Provisória nº 557, que tramita no Congresso. Ela institui o Sistema
Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e
Puérpera (mulher que deu à luz recentemente) para Prevenção da
Mortalidade Materna. "Esse sistema pode agir como uma forma
de monitorar abortos ilegais, e achamos que ele precisa ser mais
discutido", diz.