Caros irmãos, em um dia na qual o clima de romantismo e por vezes solidão paira no ar,
não podemos nos esquecer que o namoro é – essencialmente - um compromisso afetivo.
Irmãos, e se...
A base do relacionamento for a caridade ao próximo?
O apoio no melhoramento mútuo?
A paciência e o diálogo construtivo?
A empatia com a dor e alegria do outro?
O companheirismo e respeito incondicional?
Não existe nenhuma grande estória de Amor, que não tenha como pano de fundo ou
premissa o crescimento moral e evolução espiritual do casal.
As verdadeiras estórias de Amor deixam rastros de luz indeléveis na história de vida de
seus protagonistas.
Emmanuel, abaixo, nos convida à reflexão:
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COMPROMISSO AFETIVO
“O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre arbítrio. O aguilhão da consciência,
guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes se mostra
impotente diante das ilusões da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o
homem; porém, como determiná-lo com exatidão? Onde começa ele? O dever principia
sempre, para cada um de vós, do ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade
do vosso próximo”. Do item 7, no Cap. XVII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
A guerra efetivamente flagela a Humanidade, semeando terror e morticínio, entre as
nações; entretanto, a afeição erradamente orientada, através do compromisso desprezado,
cobre o mundo de vítimas.
Quem estude os conflitos do sexo, na atualidade da Terra, admitindo a civilização em
decadência, tão-só examinando as absurdidades que se praticam em nome do amor, ainda
não entendeu que os problemas do equilíbrio emotivo são, até agora, de todos os tempos,
na vida planetária.
As Leis do Universo esperar-nos-ão pelos milênios afora, mas terminarão por se
inscreverem, a caracteres de luz, em nossas próprias consciências. E essas Leis
determinam amemos os outros qual nos amamos. Para que não sejamos mutilados
psíquicos, urge não mutilar o próximo. Em matéria de afetividade, no curso dos séculos,
vezes inúmeras disparamos na direção do narcisismo e, entregues na volúpia do prazer
estéril, desprezamos sentimentos alheios, impelindo criaturas estimáveis e nobres a
processos de angústia e criminalidade, depois de prendê-las a nós mesmos com o vínculo
de promessas brilhantes, das quais nos descartamos em movimentação imponderada.
determinam amemos os outros qual nos amamos. Para que não sejamos mutilados
psíquicos, urge não mutilar o próximo. Em matéria de afetividade, no curso dos séculos,
vezes inúmeras disparamos na direção do narcisismo e, entregues na volúpia do prazer
estéril, desprezamos sentimentos alheios, impelindo criaturas estimáveis e nobres a
processos de angústia e criminalidade, depois de prendê-las a nós mesmos com o vínculo
de promessas brilhantes, das quais nos descartamos em movimentação imponderada.
Toda vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém
um apelo neste sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece-se entre ambas um
circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em
regime de reciprocidade.
Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na
sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse
compromisso venha a ser efetuado. É dada a ruptura no sistema de trocas das cargas
magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de
conhecimentos superiores na autodefesa, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o
descontrole que, muitas vezes, o pode levar à delinquência.
Tais resultados da imprudência e inconsequência repercutem no agressor, que partilhará
das consequências desencadeadas por ele próprio (...) a Justiça Divina alcança os
contraventores da Lei do Amor e determina que se lhes instale nas consciências os reflexos
Daí procede a clara certeza de que não escaparemos das equações infelizes dos
compromissos de ordem sentimental, injustamente menosprezados, que resgataremos em
tempo hábil, parcela a parcela, pela contabilidade dos princípios de causa e efeito.
Reencarnados que estaremos sempre, nesse sentido, até exonerar o próprio espírito das
mutilações e conflitos realizados no clima da irreflexão, aprenderemos no corpo de nossas
próprias manifestações ou no ambiente da vivência pessoal, (...) que nunca lesaremos a
outrem sem lesar a nós.
Emmanuel
Livro: Vida e Sexo
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Que a mensagem acima possam nos lembrar no dia dos Namorados, que todo encontro
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Que a mensagem acima possam nos lembrar no dia dos Namorados, que todo encontro
entre almas pede responsabilidade, companheirismo e muito, muito respeito mútuo.
E nada disso está à venda em loja alguma.
Mas é o melhor presente que podemos dar e receber no dia dos namorados.
E em todos os outros.
O o amor é antes de tudo, caminhar na mesma
direção
http://simonnemachado.blogspot.com.br/
Professora Psicopedagoga Simonne Machado