Capítulo I
Neste capítulo o autor adverte para o fato de que o conhecimento
não poder ser reduzido à modalidade científica, uma vez que a Ciência é uma
instância relativamente recente se comparada à própria PRESENÇA DO HUMANO NA
REALIDADE.
Por esta razão, para que possamos pensar o tema do
conhecimento, é necessário inicialmente caminhar por algumas análises sobre a
PRÓPRIA PRESENÇA DO SER HUMANO NA
REALIDADE E, DENTRO DELA, O LUGAR D CONHECIMENTO EM SUAS MÚLTIPLAS DIMENSÕES.
O QUE SIGNIFICA SER HUMANO?
O autor passeia entre outras teorias desde “ser racional”,
até a mórbida definição de Fernando Pessoa de que “o ser humano é um cadáver
adiado”.
A tentativa de identificar o humano, de nos diferenciar o
restante da realidade, é a procura “DE UMA DEFINIÇÃO DAQUILO QUE É NOSSO
CONTORNO, QUE NOS CIRCUNSCREVE , OU SEJA, QUE MARCA NOSSO LUGAR”.
O sentido de nossa existência é um tema presente em toda a
História; essa é uma das características do CONHECIMENTO: QUANTO MAIS SE SABE
MAIS SE IGNORA.
Qual então o sentido de existirmos?
SOMOS ANTES DE TUDO CONSTRUTORES DE SENTIDO, porque
fundamentalmente, SOMOS CONSTRUTORES DE NÓS MESMOS a partir de uma evolução
natural.
Por não sermos especializados, nos tornamos um animal que
teve QUE SE CONSTRUIR E CONSTRUIR O
PRÓPRIO AMBIENTE , a partir de bases naturais.
COM A CONSTRUÇÃO DE NOSSO AMBIENTE , DEIXAMOS DE SER UM
PRODUZIDO PELO PRODUZIDO PELA NATUREZA E NOS TORNAMOS UM PRODUZIDO PRODUTOR DO
QUE PRODUZ.
CULTURA : O MUNDO HUMANO
Adaptar-se significa sobretudo SUBMETER-SE.
( Daí a necessidade da inquietude...)
Temos que enfrentar a realidade natural, ROMPER A ADAPTAÇÃO;( água parada cria bicho; cobra que não anda não engole sapo)
essa luta não se situa o campo da liberdade, mas no da NECESSIDADE.
Nossa relação de interferência no mundo se dá POR INTERMÉDIO
DA AÇÃO.
NOSSA AÇÃO, É AÇÃO TRANSFORMADORA , MODIFICADORA.
Essa ação transformadora consciente é exclusiva do ser
humano e a chamamos de TRABALHO OU "PRAXIS".
O TRABALHO é o nosso instrumento de
intervenção DO HUMANO SOBRE O MUNDO.
NÓS HUMANOS SOMOS UM PRODUTO CULTURAL: NÃO HÁ HUMANO FORA DA
CULTURA NELA SOMOS SOCIALMENTE FORMADOS E HISTORICAMENTE DETERMINADOS.
O termo que expressa essa noção do humano produzir-se
produzindo cultura é HOMINIZAÇÃO.( atentemos para esta expressão, certamente a veremos em prova)
A CULTURA é, portanto, coletânea do processo de HOMINIZAÇÃO:começada
a cultura começa o humano e vice versa.
CONHECIMENTOS E VALORES: FRONTEIRAS DA NÃO NEUTRALIDADE
Os valores que criamos produzem uma”moldura” em nossa
existência individual e coletiva, de modo a podermos enquadrar nossos atos e
pensamentos, situando-os em uma visão de mundo, que informe os nossos
conhecimentos e conceitos.
Valores conhecimentos e preconceitos mudam , porque HUMANOS
DEVEM MUDAR, como A VIDA, é processo , é mudança, SER HUMANO É SER CAPAZ DE SER
DIFERENTE. (dele mesmo inclusive).
Os valores e conhecimentos não têm, existência
autônoma:dependem de HUMANOS QUE OS ELABOREM, ATRIBUINDO-LHES SIGNIFICADOS.
O significado SIMBÓLICO NÃO É UNÍVOCO (Que
mantém o mesmo sentido em empregos diferentes), pois é moldado pela sociedade e pela História dessa Cultura.
A produção Dos valores e conhecimentos não é neutra, pois
está envolvida no âmbito do PODER E DE QUEM O POSSUI.
O PRINCIPAL CANAL DE CONSERVAÇÃO E INOVAÇÃO DOS VALORES E
CONHECIMENTOS SÃO AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS COMO A FAMÍLIA E A IGREJA; O MERCADO
PROFISSIONAL, A MÍDIA, A ESCOLA, ETC.
NÓS OS HUMANOS, DEPENDEMOS PROFUNDAMENTE DE PROCESSOS
EDUCATIVOS.
Os EDUCADORES precisam reforçar a consciência de que VALORES
E CONHECIMENTOS SÃO RESULTANTES DE UMA SUCESSÃO DE OCORRÊNCIAS EXISTENCIAIS.
(O ser humano não é uma caixa vazia, traz consigo sempre sua
história, seus valores, seus aprendizados; o autor defende tal qual Freire, que
o EDUCADOR, deve, não apenas respeitar tais conhecimentos e valores, bem como a
partir destes levar aos educandos, ao humano, a produção de mais conhecimentos,
agregar.Perceber , respeitar e caminhar ao lado do conhecimento prévio do aluno
e jamais negá-lo, já que assim estará invalidando sua prévia existência
anterior à escolarização.
Cortella, defende que o HOMEM, O SER HUMANO É UM SER EM
CONSTANTE CONSTRUÇÃO: NUNCA ESTEVE OU ESTARÁ PRONTO, pois isto significaria sua
estagnação, o que não é próprio DA VIDA QUE É MOVIMENTO SEMPRE.
Por estar em construção constante, ele se aprimora, busca
objetivos e, portanto, jamais será o mesmo, pois sempre estará em conformidade
com seu momento atual).
CAPÍTULO II
O CONHECIMENTO DA VERDADE; A MATRIZ DA NOÇÃO DE DESCOBERTA
O conceito VERDADE, carrega em si a ideia DE NÃO ESQUECÍVEL,
NÃO OBSCURECIDO, NÃO VELADO E NÃO COBERTO, decorrem daí as noções de VERDADE
como de desvelamento ou descoberta.
“A IDEIA DE VERDADE COMO DESCOBERTA É UMA CONSTRUÇÃO”.
Temos uma interessante indagação:
“SE A VERDADE ESTÁ EM CADA
UM, SE COMO MORTAIS, NÃO SOMOS SEUS GERADORES E AINDA ASSIM, ELA CHEGOU ATÉ
DENTRO DE NÓS, QUEM AS COLOCOU AÍ?”
Para o autor, CONHECIMENTO É DIFERENTE DE REVELAÇÃO, EM QUE
TUDO ESTÁ PRONTO; TAMBÉM É DIFERENTE DE DESCOBERTA, COMO SE O SABER E A VERDADE
ESTIVESSEM ESCONDIDOS E OS MAIS “GENIAIS” FOSSEM CAPAZES DE CHEGAR ATÉ ONDE ELES
ESTÃO E “LIBERTÁ-LOS”.
A VERDADE NÃO ESTÁ NO POLO DO SUJEITO,NEM NO POLO DO OBJETO E
SIM NA RELAÇÃO ENTRE ELES. (no CAMINHO)
Em suma, por esta concepção, a Verdade não é descoberta, mas
é UMA CONSTRUÇÃO CULTURAL e, portanto MUTÁVEL. ( nossas verdade de HOJE, não são e não podem ser mas mesmas de anos atrás...A concepção DE SE AMPLIAR HORIZONTES É VÁLIDA AQUI: AMPLIAR A NOÇÃO DE VERDADE)
É crucial produzirmos uma reflexão em torno da relação entre
EDUCAÇÃO E O CONHECIMENTO COMO CONSTRUÇÃO.
CAPÍTULO III
A ESCOLA E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Quando um EDUCADOR nega aos alunos a compreensão das
condições culturais, históricas e sociais de PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, termina
por reforçar a mitificação e a sensação de perplexidade, impotência e
incapacidade cognitiva.
“Trazer um SABER PRONTO sem que o aluno tenha SIDO PARTE
DESTE SABER é negar-lhe o direito A EXISTIR”, é incutir no aluno um sentimento
de incapacidade, de dependência QUE NÃO É REAL.
Citando Paulo Freire, Cortella diz “que fazemos, logo
pensamos”; (quando o aluno é PARTE DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM aprende a SE
RESPEITAR, A RESPEITAR SEU UNIVERSO E PRINCIPALMENTE SUAS POTENCIALIDADES).
O saber pressupõe uma intencionalidade; não há busca de
saber, de conhecimento sem FINALIDADE...
O erro não ocupa um lugar externo ao processo de conhecer,
investigar é bem diferente de RECEBER UMA REVELAÇÃO LÍMPIDA. O erro é parte
integrante do conhecer, não “porque erra é humano”, mas porque errar é sem
dúvida, decorrência DA BUSCA: QUEM NÃO BUSCA NÃO ERRA.
Taxar o aluno de APROVADO OU REPROVADO, de GÊNIO OU LERDO,
pois cometeu erros em SEU PROCESSO NATURAL DE BUSCA DE CONHECIMENTO DA
APRENDIZAGEM, DENOTA TOTAL DESPREPARO DO EDUCADOR, ABSOLUTA AUSÊNCIA DE EMPATIA
DE COLABORAÇÃO, DE INTERAÇÃO, pois o ERRO É PARTE DO APRENDER, ASSIM COMO CAIR
É PARTE DO ANDAR.
É preciso atentar NO ERRO QUAL O CAMINHO O ALUNO BUSCOU, E PARTINDO
DESTE PONTO AUXILIÁ-LO, PORÉM RESPEITÁ-LO NA SUA PRÓPRIA BUSCA, O EDUCADOR
NESTE MOMENTO DE VERIFICAÇÃO DO ERRO É UM GRANDE COLABORADOR, UMA GRANDE BÚSSOLA
QUE NORTEARÁ O APRENDIZADO REAL DO EDUCANDO.
RITUALISMOS, ENCANTAMENTOS E PRINCÍPIOS
“Dizemos nós eles não querem saber de nada...”, “Dizem eles”
as aulas não têm nada a ver comigo...”. Conclusão nossa “eles não gostam da
escola...”, do que talvez não gostem é DE NOSSAS AULAS.
Para muitos educadores, a sala de aula é um local de SEU
RITUAL, DE EVIDENCIAMENTO DE HIERARQUIA, DE AUTORIDADE, DE SUPERIORIDADE DE UM
E INFERIORIDADE E MEDO DE MUITOS.
Ora neste ambiente como esperamos INTERAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, se
os alunos sentem MEDO E NÃO PRAZER EM PARTICIPAR, QUESTIONAR, PERGUNTAR, SE
INTEGRAR?
O aluno não quer aprender ou NÃO TEM AMBIENTE FAVORÁVEL PARA
TAL?
A AULA IMPÕE DEDICAÇÃO, CONFIANÇA, MALEABILIDADE E PRAZER
COMPARTILHADO.
MESMO CONTEÚDOS “FÚTEIS” PODEM SER ENSINADOS PARTINDO DAS
EXPERIÊNCIAS PRÉVIAS DOS ALUNOS, DE CONTEXTOS REAIS, COM ALEGRIA.
“a criação e recriação do CONHECIMENTO, na escola não está apenas
em falar sobre coisas prazerosas, mas falar prazerosamente sobre as coisas; a
alegria vem naturalmente, da leveza com a qual se ensina e se aprende”.
Se o conhecimento é relativo à História e à sociedade, ele
NÃO É NEUTRO; todo conhecimento está munido de situações Histórico-sociais; não
há pois conhecimento absolutamente puro (o aluno não é uma caixa vazia, uma
folha em branco), sem nódoas .Em todo conhecimento o aluno RECONHECE alguma
situação vivencial, a partir daí CRIA SEU PRÓPRIO CONHECIMENTO, EM COLABORAÇÃO
COM O EDUCADOR.
Negar os conhecimentos prévios do aluno, é negar-lhe a
EXISTÊNCIA!
CAPÍTULO IV
CONHECIMENTO ESCOLAR: EPISTEMOLOGIA E POLITICA
(Epistemologia : s.f. Filosofia. Reflexão acerca da
natureza, das fases e dos mecanismos do conhecimento, nomeadamente nas
correlações entre o sujeito e o objeto; teoria do conhecimento.
Análise das premissas teóricas e práticas relacionadas ao conhecimento científico, de acordo com seu avanço histórico, no desdobramento de uma sociedade; teoria da ciência).
Análise das premissas teóricas e práticas relacionadas ao conhecimento científico, de acordo com seu avanço histórico, no desdobramento de uma sociedade; teoria da ciência).
O otimismo ingênuo atribui a escola uma
missão ‘salvífica” , caráter messiânico;nesta concepção , o educador se
assemelharia a um SACERDOTE, teria uma tarefa QUASE RELIGIOSA, a frase que
resume bem isto é “ o Brasil é país atrasado
porque a ele falta educação, se dermos educação a TODOS o país sairá do
subdesenvolvimento”.
Esta concepção é OTIMISTA porque
valoriza A ESCOLA, MAS É INGÊNUA, POIS ATRIBUI A ELA UMA AUTONOMIA ABSOLUTA.
Ainda nesta concepção a escola seria
SUPRA SOCIAL, não estando ligada a nenhuma classe social, O EDUCADOR
DESENVOLVERIA UMA ATIVIDADE MARCADA PELA NEUTRALIDADE.
A positividade do otimismo ingênuo está
exatamente na sua capacidade de dar DESTAQUE À TAREFA DA ESCOLA.
Tal posição predominou quase
isoladamente até meados dos anos 70, quando começou a ser abalada pela influência
de uma análise mais contundente do fenômeno educativo.
A esta visão damos o nome de PESSIMISMO
INGÊNUO.
Esta defende a ideia de que a função da
escola É A DE REPRODUTORA DA DESIGUALDADE SOCIAL.
Nesta concepção, a Escola não teria DE
FORMA ALGUMA AUTONOMIA, sendo determinada de maneira ABSOLUTA, pela CLASSE
DOMINANTE DA SOCIEDADE.
O PESSIMISMO desta posição vem da compreensão do papel UNICAMENTE DISCRIMINATÓRIO
DA ESCOLA.
No entanto esta concepção também é
ingênua, pois ela não radicaliza a análise e sim A SECTARIZA.
No início dos anos 80 foi gestada UMA
OUTRA CONCEPÇÃO QUE BUSCOU RESGATAR A POSITIVIDADE DAS ANTERIORES PROCURANDO
SUPERAR A FRAGILIDADE INOCENTE CONTIDA NO OTIMISMO. A ELA CHAMAREMOS OTIMISMO
CRÍTICO.
Esta concepção deseja apontar a
natureza contraditória das instituições sociais e, aí a possibilidade de mudanças;
a Educação desta maneira, teria uma função CONSERVADORA E UMA FUNÇÃO INOVADORA
AO MESMO TEMPO.
Para um otimismo crítico, o EDUCADOR É
ALGUÉM QUE TEM PAPEL POLÍTICO-PEDAGÓGICO, ou seja, NOSSA ATIVIDADE NÃO É
NEUTRA, TAMPOUCO ABSOLUTAMENTE CIRCUNSCRITA. A EDUCAÇÃO ESCOLAR E OS EDUCADORES
TÊM UMA AUTONOMIA RELATIVA.
A CONSTRUÇÃO DA INOVAÇÃO:INQUIETAÇÕES
CONTRA O PEDAGÓGICO
Quando analisamos o fracasso escolar (epidemia terrível a que o autor denomina PEDAGOCÍDIO- (PALAVRA CHAVE), sustentado pelos pilares
da evasão e da repetência, é usual serem
apontadas causas extra-escolares: precárias condições econômicas e sociais da
população, formação histórica colonizada, poderes públicos irresponsáveis ou
atrelados aos interesses de uma elite predatória.
A produção do “pedagocídio” intencional
ou não, manifesta-se no uso não reflexivo e crítico dos livros didáticos, passa
por uma por uma seleção de conteúdos excessivamente abstratos.
É preciso enfatizar: a avaliação é
diferente de AUDITORIA!
A finalidade da avaliação na Escola é
IDENTIFICAR PROBLEMAS E FACILIDADES NA
RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM DE MODO A REORIENTAR O PROCESSO PEDAGÓGICO.
(Assim como Jussara Hoffmann e Cipriano Luckesi, Cortella é bem criterioso
quanto prática e finalidade da
avaliação, atentem para a analogia que o autor faz:AUDITORIA...
É fato que todos os autores contemporâneos
vêem na AVALIAÇÃO MEIO E NÃO FIM.
Como milagrosamente não se pediu a
leitura de Jussara Hoffmann em seu livro a avaliação MEDIADORA, atentem para o conceito de Mário Sérgio
Cortella.
Ou seja, o conteúdo de Jussara Hoffmann
TAMBÉM É OBJETO DA PROVA, PORÉM DE MODO MAIS “VELADO”, tendo em vista que se
supões que os EDUCADORES JÁ ENTENDERAM E APLICAM A AVALIAÇÃO MEDIADORA, COMO
MEIO, CAMINHO, E NÃO COMO FIM).
Escreve
Paulo Freire em “Pedagogia da Autonomia”- objeto de próxima postagem-: SABERES NECESSÁRIOS
À PRÁTICA EDUCATIVA, referindo-se ao fato de que ENSINAR EXIGE RECONHECER QUE A
EDUCAÇÃO É IDEOLÓGICA.
É desta
miopia que nos faz perpetuar, sem que nos apercebamos muito, PRECONCEITOS E
DISCRIMINAÇÕES que têm graves conseqüências
sobre a formação de PESSOAS.
Quando em
EDUCAÇÃO se analisa o passado, há se fazer uma distinção entre o TRADICIONAL E
O ARCAICO:
O TRADICIONAL
É O QUE DEVE SER RESGUARDADO, PROTEGIDO, ATÉ POR TER APRESENTADO UM NÍVEL DE
EFICIÊNCIA ACEITÁVEL;
O
ARCAICO É ULTRAPASSADO, O ENVELHECIDO NEGATIVAMENTE, AQUELE QUE NÃO TEM MAIS
APLICABILIDADE EM NOVAS CIRCUNSTÂNCIAS.
Ora,
inúmeros elementos desse outro tempo merecem ser resgatados, com a formação dos
educadores da escola fundamental, uma dedicação mais cuidadosa aos conteúdos e
o fortalecimento do papel do docente na relação ensino-aprendizagem; SÃO
ELEMENTOS TRADICIONAIS.
É preciso
em EDUCAÇÃO, REINVENTAR, EM CONJUNTO, UMA ÉTICA DA REBELDIA, UMA ÉTICA QUE
REAFIRME NOSSA POSSIBILIDADE DE DIZER NÃO E QUE VALORIZE A INCONFORMIDADE
DOCENTE, (a inquietude é parte inerente do processo ensino-aprendizagem; dar-se por satisfeito é acomodar-se o que é contrário à própria vida...).
Penélope Sharmosa