sábado, 28 de julho de 2012

Educação Física: saiba quando um aluno pode ser liberado da prática



A lei que tornou facultativa a disciplina preferida da maioria da garotada é de 1996. Mas 

ainda hoje nem todo mundo sabe que, apesar de todo colégio ser obrigado a oferecer 

aulas de Educação Física, nem todo aluno precisa assisti-las. Mas não basta uma 

dorzinha de barriga para liberar os mais preguiçosos da aula. As dispensas são mais 

comuns entre adultos, estudantes já empregados ou em casos de restrições de saúde.

Segundo a lei 9.394/96, as aulas de Educação Física são facultativas para alunos 

que cumpram uma jornada de trabalho de seis ou mais horas, tenham mais de 30 

anos e prestem serviço militar ou estejam obrigados à prática física semelhante. 

Também entram nesse grupo adolescentes e crianças que tenham alguma 

condição de saúde que não permita a execução frequente de exercícios e 

estudantes grávidas ou que tenham filhos.

Contudo, quem opta por não participar das atividades físicas ainda tem obrigações no 

período: os dispensados devem receber outras tarefas para que seu desenvolvimento e 

sua avaliação no final do ano não sejam prejudicados. "O aluno precisa estar presente 

como os demais", diz o coordenador do Conselho Federal de Educação Física, Walfrido 

José Amaral. O profissional afirma ainda que nenhum estudante pode ser excluído da 

aula. Se ele escolher ficar fora das quadras, poderá executar outras tarefas, como ajudar o


professor, apitar as partidas ou entregar um trabalho avaliativo.

Os pontos positivos da participação nas aulas de educação física são diversos. 

Entretanto, na opinião de Silvana Lages, supervisora pedagógica da Escola Estadual 

Governador Milton Campos, de Belo Horizonte, em determinados casos ela pode não ser 

tão eficiente. Ela ressalta que, quando o estudante já trabalha, por exemplo, às vezes fica 

muito cansado para fazer qualquer atividade física, o que pode prejudicá-lo. "O ruim é 

ficar obrigando um aluno que não tem tempo", opina. Mesmo assim, ela conta que, na 

instituição em que trabalha, a maioria dos alunos gosta e participa das aulas.

Algo semelhante ocorre na Escola Municipal Maestro Lorenzo Fernandes, do Rio de 

Janeiro. No ensino médio, muitos estudantes preenchem os critérios que permitem optar 

pela dispensa da educação física, mas optam por participar das atividades convencidos 

dos benefícios pelos professores. "Todo esse trabalho que você faz vai ajudar no 

conjunto, no raciocínio. Você vai melhorar a sua disposição, vai ter um ganho de ânimo", 

argumenta uma das professoras de Educação Física do colégio, Maria Perpétua Pereira.

O aumento da capacidade motora, de coordenação e a melhora do raciocínio rápido, 

usado no momento de fazer uma jogada mais complicada, por exemplo, são alguns dos 

fatores positivos apontados pela educadora. De acordo com ela, fazer esportes não 

apresenta vantagens somente sob o ponto de vista físico. Ao participar de um time e 

entrar em contato com os colegas em um jogo, o aluno aprimora sua capacidade de se 

relacionar. "Saber a hora de ouvir o outro e ceder a sua vez, ter aquele diálogo positivo. 

Para as pessoas que não têm esse convívio, fica mais difícil criar essa relação", afirma, 

destacando ainda que a rapidez de pensar em estratégias de jogo melhora o pensamento 

lógico, que beneficia o aluno em outras áreas do ensino, como ciência e matemática.

*Muitos não sabem mas em alguns casos , como aluno com filhos, eja, e etc,o aluno 

é dispensado por LEI  da prática 
da EDUCAÇÃO FÍSICA, em outros casos a prática é facultativa.

http://simonnemachado.blogspot.com.br/


Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

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