quinta-feira, 11 de junho de 2015

Grupo 2 Autor: Pedro Kilkerry (Santo Antônio de Jesus, BA, 1885 – Salvador, BA, 1917).



Pedro Kilkery  


Vida e Obra. 

Nascido em Salvador, no dia 10 de Março de 1885, Pedro Kilkery, não chegou a publicar nenhum livro durante sua vida, somente um em 1971 com seus 36 poemas e ajudou em alguns periódicos (jornais) como: Os Anais e Cruzada. 

Características. 
As principais características da poesia de Kilkery são: uma sintaxe bastante elaborada, fantasias humorísticas, musicalidade, ou seja, ele representou outro lado do simbolismo, aquele mais radical, suas poesias eram difíceis e dependiam de concentração para serem entendidas. As obras de Kilkery foram colocadas como críticas da vanguarda. 
Antologia. 

Horas Ígneas (fragmento) 

Eu sorvo o haxixe do estilo... 
E evolve em cheiro, bestial, 
Ao solo quente, como o cio 
De um chacal. 

Distensas, rebrilham sobre 
Um verdor, flamâncias de asa... 
Circula um vapor de cobre. 
Os montes – de cinza e brasa. 


O seminário de hoje sobre Pedro Kilkery, autor de raríssimas obras, foi divinamente exposto e caracterizado pelo grupo 2, composto por Larissa Cerqueira, Larissa Karina, Jhonatan Rodrigues e Roger Souza.
Jhonatan que literalmente representou, encenou o próprio autor, narrando sua biografia, caracterização aliás extremamente bem feita, bem produzida.O cuidado com detalhes, chamou à atenção e merece todo respeito e admiração de todos, especialmente a minha que fiquei maravilhada com a capacidade criativa do grupo.
Mesmo, não sendo um autor famoso, de obras conhecidas, o grupo conseguiu transmitir todo o contexto deste autor:


Pedro Kilkerry (10 de março de 1885, Salvador, Bahia - 25 de março de 1917, Salvador, Bahia) - Poeta ligado ao período simbolismo brasileiro. Descendentes de ingleses por parte de pai, jamais publicou um livro, embora tenha contribuído para vários jornais e revistas literárias da época. Sua obra foi recuperada pelo poeta Augusto de Campos para o grande público.


Larissa Cerqueira Interpretou brilhantemente o poema:


O Verme e a Estrela
Agora sabes que sou verme.

Agora, sei da tua luz.
Se não notei minha epiderme...
É, nunca estrela eu te supus.
Mas, se cantar pudesse um verme,
Eu cantaria a tua luz!

E eras assim... Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pôde ser...
Mas, ora! Enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?

Olho, examino-me a epiderme,
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme...
Estrela nunca eu te supus!
Olho, examino-me a epiderme...
Ceguei! Ceguei da tua luz?

Uma Interpretação, séria, emocionante , surpreendente por sua sua completa "compreensão"
Emocionados e emocionando.

Parabéns aos membros por toda criatividade

http://simonnemachado.blogspot.com.br/


Professora  Psicopedagoga Simonne Machado


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Espero sinceramente ser útil a você.

Muita Luz e Paz!

Professora Simone Calixto