sexta-feira, 25 de maio de 2012

Grupo faz protesto contra grife por trabalho em condições de escravidão

Cerca de 60 pessoas participaram do ato na Rua Henrique 

Schaumann.


Fiscalização flagrou 12 bolivianos irregulares em oficina terceirizada.

Do G1 SP

Cerca de 60 pessoas participam de um protesto em frente a loja gregory. Segundo os manifestantes, membros do sindicato dos comerciarios, a loja foi flagrada pela segunda vez em fiscalização neste mês de maio promovendo o trabalho em condicoes analogas as  (Foto: Márcio Pinho/G1)Sindicatos dos comerciários faz protesto em frente à loja da Gregory (Foto: Márcio Pinho/G1)

Cerca de 60 pessoas participaram de um protesto em frente a uma loja da grife Gregory, 

em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (24). Os manifestantes, membros do Sindicato dos 

Comerciários, criticam a empresa por ela ter sido flagrada em fiscalização e responsabilizada 

pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por  condições análogas às da escravidão 

existentes em oficinas terceirizadas.
Grupo levou cartazes contra a empresa (Foto: Márcio Pinho/G1)
Grupo levou cartazes contra a empresa
(Foto: Márcio Pinho/G1)
A Gregory afirma que a alegação de que  

compactua com trabalho escravo não é 

verdadeira.  A empresa afirma que não 

produz roupas, e que alguns fornecedores 

fizeram um repasse indevido e não 

autorizado dos pedidos. 

(veja íntegra abaixo).
Em agosto de 2011, seis outras grifes, 

além da Gregory, foram encontradas nas 

auditorias feitas pelo Ministério Público do 

Trabalho para apurar a utilização mão de obra análoga à escravidão em oficinas.

Neste mês, a fiscalização do Ministério Publico do Trabalho e do MTE 

constatou novamente essas condições de trabalho em oficinas que prestam serviço à 

Gregory. O protesto começou ao meio-dia acabou às 14h15 na Rua Henrique 

Schaumann.

Segundo o MTE, a auditoria na empresa localizou 12 trabalhadores bolivianos "resgatados de 

condições análogas à de escravos". Os fiscais lavraram 25 autos de infração contra a grife, que 

foi responsabilizada pela situação encontrada nas oficinas terceirizadas. 
Ainda de acordo com o ministério, o caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público do 

Trabalho que ofereceu para a empresa a possibilidade de firmar um Termo de Ajustamento de 

Conduta (TAC).
Veja abaixo nota da empresa
A Gregory entende que todo tipo de manifestação é legítima e democrática, porém 

lamentamos que o protesto contra a nossa marca não tenha sido motivado por fatos 

verdadeiros.
Nos últimos dias a imprensa tem divulgado uma informação, fornecida pelo Ministério do 

Trabalho, de que a Gregory estaria utilizando trabalho escravo na produção de suas peças.
Essa informação não é verdadeira – a fiscalização sempre soube disso – e a Gregory, que não 

produz nenhuma peça de roupa, está apresentando suas defesas nas esferas competentes.
Pelo relato da fiscalização, alguns de nossos fornecedores utilizaram mão-de-obra em situação 

precária na produção de nossas peças, através do repasse indevido e não autorizado de 

nossos pedidos.
A Gregory não compactua com essa postura, paga preços de mercado pelas mercadorias que 

revende e está aprimorando seus critérios de seleção e auditoria de fornecedores, numa 

tentativa de evitar que esses fatos se repitam.
A empresa jamais empregou mão-de-obra em situação irregular e, inclusive, colaborou com a 

fiscalização, para que as irregularidades fossem resolvidas imediatamente, pelos próprios 

fornecedores envolvidos. Este fato, infelizmente, foi omitido pelo Ministério do 

Trabalho, mas está devidamente comprovado por documentos.
A Gregory tem consciência da regularidade de suas operações e confia no rápido 

esclarecimento da situação.
Definitivamente somos um país democrático para os 

poderosos....
http://simonnemachado.blogspot.com.br/

Professora  Psicopedagoga Simonne Machado

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Muita Luz e Paz!

Professora Simone Calixto