quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

'Sensação de alívio', diz aprovada em medicina após 12 anos de tentativas

25/01/2012 08h41 - Atualizado em 25/01/2012 09h52

'Sensação de alívio', diz aprovada em 

medicina após 12 anos de tentativas


Nágela Pinto passou em 18º lugar em medicina no vestibular 

da Uece.

A paixão por medicina veio após uma doença neurológica.

Giselle DutraDo G1 CE
Como trabalha, Nágela aproveitava cada momento livre para estudar. (Foto: Arquivo pessoal)Como trabalha, Nágela aproveitava cada momento livre para estudar. (Foto: Arquivo pessoal)

Após prestar vestibular por 12 anos para medicina, Nágela Pinto Machado comemorou na noite desta

terça-feira (24) a aprovação em 18º lugar no curso na Universidade Estadual do Ceará (Uece).

"Sensação de alívio, de tirar um peso das costas. Sensação de paz", afirma a agora caloura que

garante não ter passado antes por falta de tempo para estudar.

Ela disse que ainda não parou para pensar nas mudanças que terá daqui para frente na vida, depois de

sonhar tanto tempo em estudar o que gosta. "Vou comemorar, não sei nem como. Estou sem saber o

que fazer", afirma.
Nágela, de 35 anos, concluiu o ensino médio em 1991, mas a vocação para a medicina só foi

descoberta após uma doença neurológica. "Tive um problema de saúde e me apaixonei por

medicina". Por várias vezes, ela fez vestibular para outros cursos, como administração, pedagogia,

letras e direito. Passava sempre entre os primeiros lugares, afirma, mas acabava desistindo. "Não me

matriculava para não tirar a vaga de outra pessoa que realmente queria", explica.


Rotina puxada

Nágela atualmente é servidora da Universidade Federal do Ceará (UFC) onde dá expediente das 16h

às 22h, na coordenação do curso de Secretariado Executivo. "Dormia normal porque senão o

rendimento caía. Mas eu estudava sempre que tinha uma hora vaga, à noite, no horário de almoço".

Até conseguir realizar o sonho, a rotina foi puxada: acordava às 5h30, fazia curso pré-universitário

pela manhã e continuava a estudar até a hora de ir para o trabalho. "Quando chegava à noite ainda

dava uma olhada nos livros, revisava alguma coisa. Eu ficava no colégio e ia direto para o trabalho",

recorda. Nos fins de semana, o passatempo era na biblioteca da escola. "Até dia de domingo eu vinha

para a biblioteca", diz.

Parabéns Nagela por sua determinação, por sua persistência e por ter conseguido

http://simonnemachado.blogspot.com.br/


Professora  Psicopedagoga Simonne Machado


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Muita Luz e Paz!

Professora Simone Calixto